Este artigo vem analisar teoricamente os conceitos de escola e de escola justa, buscando uma reflexão acerca de suas potencialidades e dificuldades. Trata-se de uma pesquisa de tipo exploratório, de abordagem qualitativa. Para desenvolvê-la, utilizou-se a técnica de revisão narrativa, que possibilita a construção de artigos nos quais os autores possam realizar análises e interpretações críticas mais amplas. Revelando que uma escola não pode ser justa senão quando supera a crença num ideal de justiça escolar, mas quando combina princípios de justiça diferentes, processo este que a distância dos julgamentos e das suposições simplistas, que procuram soluções milagrosas. Sugere-se que estudos futuros abordem justiça e educação, mobilizando análises sobre avanços no direito à educação, aos limites e potencialidades das políticas educacionais e às dinâmicas vivenciadas no micro campo escolar, e de que forma tais políticas repercutem em termos de práticas escolares e princípios de justiça que afloram no chão das escolas.