A urbanização e a ausência de planejamento nas cidades promovem graves consequências em relação à composição arbórea nas vias e locais públicos e assim, as florestas urbanas surgiram como uma alternativa para a recuperação das características naturais devido à demanda crescente de métodos e técnicas aplicados ao conjunto arbóreo destes espaços. Nos últimos anos, as áreas verdes vêm se tornando os principais ícones de defesa do meio ambiente, principalmente pelos benefícios ambientais, estéticos, sociais e econômicos proporcionados, assim como pelo espaço que lhes é destinado nos centros urbanos. O trabalho objetivou analisar os desafios existentes na arborização das cidades, relacionando as árvores com o seu meio, de modo a subsidiar estratégias de gestão para uma melhor convivência. Os estudos foram primordiais para a contextualização dos benefícios advindos da presença das árvores no ambiente urbano e indicação de espécies nativas e exóticas para a arborização, para assim analisar os desafios para aplicação da arborização descrita por diversos autores com ênfase nos elementos urbanos como as calçadas, rede elétrica aérea, rede subterrânea de água e podas e averiguar estratégias para um melhor planejamento e manutenção da arborização para a sua convivência no espaço urbano integrada à cidade e seus habitantes. Vários estudos retratam as dificuldades existentes na implantação da arborização, e estratégias para contornar essa situação, no entanto, ela ainda não é vista como prioridade, necessitando de um gerenciamento eficiente que promova convívio harmônico entre os cidadãos, a vegetação e os elementos urbanos.
Introdução: Os produtos florestais não madeireiros (PFNMs) como óleos, frutos, sementes, folhas, raízes, cascas e resinas, são importantes elementos dos recursos florestais em todo mundo, usualmente empregados como terápicos, produtos alimentícios, industriais, artesanais, cosméticos, ornamentação, utensílios e energia. No norte de Minas Gerais, os PFNMs que mais se destacam são as folhas de eucalipto para uso medicinal e produção de óleos essenciais e a resina geralmente extraída de árvores do gênero Pinus, produto de sustentação e de proteção da árvore, que se exterioriza devido à retirada da casca. Objetivos: Sendo assim, o presente estudo objetiva diagnosticar o mercado dos produtos florestais não madeireiros, folhas de eucalipto e resina na mesorregião norte de Minas Gerais no período de 12 anos (entre 2008 e 2019). Material e métodos: Os dados foram coletados no banco de tabelas do Sistema do IBGE de Recuperação Automática (SIDRA), sobre informações da Pesquisa da Extração Vegetal e Silvicultura (PEVS) no período supracitado. As variáveis escolhidas para análise do mercado foram: quantidade produzida e valor de produção. Resultados: Observam-se menores quantidades da produção de folhas de eucalipto nos anos de 2014 e 2016, com um total de 16.420 e 18.740 toneladas respectivamente. Com aumento na quantidade produzida de folhas de eucalipto nos anos posteriores, chegando a quantidades superiores a 50.000 toneladas. A quantidade de resina produzida apresentou grande variação, como a maior produção registrada no ano de 2013, equivalente a 11.542 toneladas, com tendência de diminuição da produtividade nos meses consecutivos. O maior valor médio anual da produção de folhas de eucalipto foi registrado no ano de 2018, seguido dos anos 2017 e 2019, com o valor registrado de 3.600, 3.420 e 3.300 mil reais nesta ordem. A tendência do comportamento do valor de produção da resina teve pouca variação quando comparada a quantidade produzida. Apresentando preços mais elevados a partir do ano de 2013 (22.822 mil reais), ano em que obteve a maior produção. Conclusão: O Norte de Minas Gerais obteve maiores picos de quantidade produzida e valor de produção entre 2017 a 2019 para folhas de eucalipto e entre 2013 e 2015 para resina.
Introdução: Os principais extrativos oleaginosos no Brasil são babaçu, copaíba, cumaru, licuri, oiticica, pequi e tucum. Na mesorregião centro sul da Bahia, os de maior ocorrência são as amêndoas de babaçu e os coquinhos de licuri. Ambos apresentam importância social, econômica e ambiental, visto que intervém, principalmente, em propriedades pequenas e preservam uma significativa parte da biodiversidade nativa. No entanto, ainda há dificuldade em quantificar e valorar as atividades de produção, visto que há ilegalidade, informalidade e sonegação das informações no extrativismo. Objetivo: Sendo assim, o presente estudo objetiva analisar o mercado das oleaginosas, babaçu e licuri na mesorregião centro sul da Bahia no período de 12 anos (entre 2008 e 2019). Material e Métodos: Os dados foram coletados no banco de tabelas do Sistema do IBGE de Recuperação Automática (SIDRA), sobre informações da Pesquisa da Extração Vegetal e Silvicultura (PEVS) no período supracitado. As variáveis escolhidas para análise do mercado foram: quantidade produzida e valor de produção. A quantidade de babaçu foi mais expressiva nos três primeiros anos do estudo, com 45, 42 e 38 toneladas produzidas anualmente respectivamente. Resultados: De 2011 a 2019, a quantidade produzida reduziu drasticamente, variando de 3 a 11 toneladas anualmente. A amêndoa de babaçu apresentou maior instabilidade de preços, com uma diminuição significativa de 2012 a 2015, em que o valor de produção foi apenas R$1.000,00. Porém, mesmo que a produção de babaçu tenha atingido somente 6 toneladas no ano de 2018, neste ano o preço atingiu o seu maior pico, chegando a R$19.000,00. No que tange ao coquinho de licuri, este produto apresentou decréscimo na quantidade produzida de 2008 (141 toneladas) a 2016 (66 toneladas). E nos últimos anos mostrou uma produção de 81, 76, e 73 toneladas produzidas anualmente respectivamente. Os valores de produção foram elevados e sofreu pouca alteração, sendo o valor mínimo registrado em 2015, R$ 93.000,00. O licuri é a oleaginosa com maior produtividade na mesorregião centro sul da Bahia. Conclusão: As espécies oleaginosas apresentam grande relevância no mercado e ajudam garantir à comunidade de extrativistas o complemento de renda, sendo necessários mais incentivos que impulsione o mercado de oleaginosas.
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