Este artigo apresenta aspectos relativos à arte que se move, ou que apenas sugeriu o movimento, e à representação da corporalidade humana por meio da Arte Cinética. Ao juntar estes dois campos de investigação estou elaborando o conceito de Corpocinetismo. Termo que dará conta de exemplificar esculturas móveis, móbiles ou instalações que contenham silhuetas de corpos movendo-se ao sabor do vento, da interação com o espectador ou com qualquer outra força motriz utilizada no cinetismo. Para alcançar este objetivo examinei a produção de artistas que desenvolveram pesquisas e obras envolvendo mobilidade e representação do corpo humano na Arte Cinética e em outros movimentos a partir do século XIX, consequentemente encontrando referências para o processo criativo elaborado na pesquisa “Cadê as Travas Transcorpocinéticas?” em desenvolvimento no Programa Associado de Pós-Graduação em Artes Visuais UFPE/UFPB. Além disso, pretendo com este texto contribuir para a ampliação do conceito de cinetismo levando em conta o que diz Hans Belting e a produção de artistas da cultura popular brasileira, trazendo obras dos MestresMiró dos Bonecos, Saúba e Otávio, referências quando se trata de bonecos e brinquedos populares móveis. A revisão de literatura será adotada como metodologia e autores como Argan, Archer, Krauss e Gombrich me conduziram na História da Arte e Ostrower e Valente em Criatividade. Por fim apresento alguns esboços e estudos ligados ao processo criativo em progresso no referido programa e finalizo considerando que a fruição, das obras de artistas clássicos e de artistas da cultura popular contribuíram para aguçar minha imaginação, assim como as ideias e experiências apresentadas sobre processos criativos estimularam a incorporação tanto do aprendizado obtido na minha trajetória criadora como do meu próprio estilo/personalidade na confecção de futuras obras.
Desde o surgimento da escola moderna, existe a preocupação com o comportamento dos alunos na sala de aula. O objetivo deste artigo é apresentar os resultados de uma pesquisa que investigou a autoavaliação de professores da Educação Básica a respeito do uso ou não de estratégias consideradas eficazes em estudos internacionais. Para isso, utilizou-se um instrumento de pesquisa construído a partir do exposto por Reynolds et al (2002). Foram investigados 59 professores, que lecionam em escolas de 12 municípios brasileiros. Os resultados obtidos apontam semelhança com outros estudos realizados. Os professores participantes apresentaram robusta crença em sua autoeficácia em sala de aula.Palavras-chave: Ensino. Autoeficácia. Gestão da Sala de AulaAbstractSince the emergence of the modern school, there is concern about the students’ behavior in the classroom. The purpose of this article is to present the results of a research that investigated the self-assessment of primary education teachers regarding the use or not of strategies considered effective in international studies. For this, a research instrument constructed from the one exposed by Reynolds et al (2002) was used. 59 teachers were investigated, who teach in schools in 12 Brazilian cities. The obtained results are similar to the other studies carried out. Participating teachers presented strong belief in their self efficacy in the classroom.Keywords: Teaching. Self-efficacy. Classroom Management
Este artigo faz parte da pesquisa “Cadê as travas transcorpocinéticas?”, em andamento no Programa Associado de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV) UFPE/UFPB. Por meio de uma revisão de literatura, procura compreender como uma produção cinética, dentro do contexto da arte contemporânea, que retrate o corpo transgênero, as suas mudanças e seu cotidiano, pode causar dissenso. O referencial teórico será composto por Rancière (2012), Butler (2020), Preciado (2017) e outros. Esse estudo pretende ampliar as ligações teóricas entre os regimes da arte, segundo o primeiro autor, e os conceitos de performatividade e de contrassexualidade, respectivamente apresentados pelos dois últimos autores, a partir do processo criativo de uma escultura transcorpocinética. Além disso, busca encontrar caminhos investigativos para as práticas artísticas desenvolvidas no referido programa. Referências que serão orientadas pelas relações existentes entre o panorama teórico investigado, as intervenções estéticas e políticas de Indianara Siqueira nas suas aproximações com a pedagogia dos monstros de Cohen (2000) e, finalmente, as mudanças corporais vivenciadas por pessoas trans ao longo de suas vidas. Por fim, considera-se que essa investigação propõe um desdobramento dos regimes da arte e estimula a junção de seus caráteres poético/representativo, ético e estético, uma vez que tradicionalmente as mulheres trans não teriam sido devidamente contempladas pela produção escultórica, muito menos pela arte cinética.
Neste artigo procuro entender como despertei para a necessidade de aliar práticas artísticas e militância transfeminista reforçando a vanguarda artivista que atua a partir de temas ligados à desobediência de gênero. Para isso conduzi um novo olhar sobre minha produção no campo visual tendo como caminho metodológico a Genealogia Foucaultiana. Nesse trajeto reobservei registros de performances, esculturas, modelagens e atividades educacionais realizadas entre os anos de 2014 e 2020. Na reapreciação aqui descrita, aponto principalmente piscas e vestígios de ações/gestos artísticos que indicaram a presença de posturas críticas ligadas às questões política, social, artivista e de dissidência de gênero. O panorama teórico foi formado por Foucault (1979), Rancière (2012), Butler (2020), Preciado (2017), Bento (2006), Jesus (2014) e outros. Por fim considero que a compreensão da experiência transsexual ocorrerá de forma mais fácil caso ela seja estudada e representada por meios de diversos campos de conhecimento, entre eles a arte-educação. Entendimento que será potencializado no contato direto com o público, seja por meio de atividades artísticas que contenham a temática trans ou pela simples presença de uma pessoa trans propondo tais ações. Além disso, percebo que minha postura artivista foi sendo criada gradualmente a cada ação. Ela foi gestada nas entranhas de práticas desobedientes que realizei e hoje extrapola os poros de meu fazer artístico.
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