A prevalência da incontinência urinária é significativamente maior em mulheres, fisicamente ativas e atletas de alto rendimento devido ao grande esforço realizado durante o treinamento físico. O objetivo desse estudo é descrever a atuação da fisioterapia na incontinência urinária em mulheres praticantes de atividade física, demonstrando as principais técnicas de tratamento fisioterapêutico utilizados para tratar esta disfunção que interfere direta ou indiretamente na qualidade de vida de quem sofre com esta patologia. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica. Foi realizado um levantamento bibliográfico nos bancos de dados Bireme, a Base de Dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Scholar Google (Google Acadêmico). Resultados: A fisioterapia é essencial no tratamento da incontinência urinária por promover percepção corporal, devolver e melhorar a função dos músculos perineais, além de normalizar a tonicidade muscular, ajudando com que a mulher conquiste novamente uma boa continência urinária desenvolvendo assim uma melhora na sua qualidade de vida. Conclusão: Existem diversas modalidades fisioterapêuticas que podem auxiliar na melhora da função da musculatura do assoalho pélvico, entre elas, a eletroestimulação, cinesioterapia, cones vaginais, biofeedback e reeducação comportamental, contendo variados recursos e técnicas que podem ser utilizados para a melhora significativa dos sintomas da patologia e consequentemente tendo efeito positivo na qualidade de vida das pacientes. No entanto, os benefícios deste tratamento conservador se dão não somente por uma única modalidade terapêutica, mas sim pela associação das diversas formas e recursos disponíveis de tratamento mediante a queixa e sintomatologia apresentada e da boa adesão e evolução própria de cada mulher.
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