Objetivo: Demonstrar a importância de ter a Cardiomiopatia de Takotsubo (CT) como diagnóstico diferencial para síndrome coronariana aguda (SCA), através da análise dos aspectos clínicos dessa condição. Metodologia: Revisão integrativa de literatura que buscou responder a pergunta "Como é feito o diagnóstico dos pacientes com cardiomiopatia de Takotsubo, diferenciando da Síndrome Coronariana Aguda, a partir da apresentação clínica?”, desenvolvida através da estratégia PICo e cujos artigos foram pesquisados nas bases de dados: Medical Literature and Retrieval System onLine (MEDLINE/PubMed®) via National Library of Medicine; Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: Os pacientes com CT eram predominantemente mulheres, com idade média entre 60 a 70 anos em mais de 90% dos casos e apresentavam semelhanças à SCA, o que se apresenta como um desafio na diferenciação entre as duas. Os quadros clínicos se assemelham pela presença de dor torácica e dispneia, incluindo alterações no ECG e nos biomarcadores cardíacos, além de poderem apresentar dados de mortalidade e complicações intra-hospitalares semelhantes. As alterações eletrocardiográficas, embora presente em ambas as condições, apresentam padrões distintos. Conclusão: As duas afecções, a cardiomiopatia de Takotsubo e a Síndrome Coronariana Aguda, possuem apresentações clínicas bastante semelhantes, devendo a primeira ser investigada como diagnóstico diferencial da segunda. Para a diferenciação das duas e confirmação diagnóstica da cardiomiopatia de Takotsubo, os critérios de Mayo devem ser contemplados, através do auxílio dos exames complementares eletrocardiograma e ecocardiografia.
Objetivo: Sintetizar as informações acerca dos principais métodos para se realizar o diagnóstico da doença arterial obstrutivas nos pacientes com diabetes mellitus. Metodologia: Revisão integrativa de literatura que visa responder à pergunta norteadora originada da estratégia PICo "Como é feito o diagnóstico de DAOP em pacientes diabéticos?” com base em artigos selecionados nas plataformas MEDLINE/PubMed®, LILACS e WoS. Resultados: Para o diagnóstico de doença arterial obstrutiva nos diabéticos, o principal método clínico é o Índice Tornozelo Braquial, que se trata de uma técnica muito vantajosa pela sua sensibilidade, fácil execução e baixo custo. Ainda, entre os métodos laboratoriais, a osteoprotegerina apresenta níveis plasmáticos elevados nos pacientes em questão; já o peptídeo natriurético cerebral alto é indicado como um preditor; e há também a omentina, que é útil para acompanhamento e avaliação da gravidade. Além disso, como exame de imagem, a angiografia se apresenta como padrão ouro para esse reconhecimento, porém se trata de um método caro e invasivo, em contraponto, a ultrassonografia com Doppler é uma ferramenta prática e eficaz para predizer essa forma de complicação vascular. Conclusão: Foi possível sintetizar as principais descobertas clínicas e laboratoriais que podem ser examinadas durante o atendimento de pacientes com diabetes e que podem ser úteis para detectar a DAOP nesses indivíduos. Entretanto, é sugerido que mais estudos sejam conduzidos para explorar os novos métodos e sua eficácia, a fim de permitir um diagnóstico precoce e eficiente.
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