Neste trabalho foram avaliados os fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) e oconsumo alimentar de mulheres climatéricas não usuárias de terapia de reposição hormonal(TRH), de acordo com os períodos climatéricos. Trata-se de um estudo transversal em 95mulheres climatéricas residentes em três municípios do Sudoeste do Paraná. Foram coletadosdados sociodemográficos e clínicos por meio de entrevista, além de dados antropométricos e deconsumo alimentar. A média etária foi de 52,5 ± 5,85 anos, 77,9% estudaram 8 ou mais anos, 76,8%possuíam renda familiar de até três salários mínimos, 70,5% possuíam cônjuge e 60% não tiveramnenhum ou até dois partos. Foi observada frequência de excesso de peso e de risco para doençascardiovasculares em mais de 65% das mulheres. A presença de comorbidades (p = <0,001) foimais frequentes nas mulheres pós-menopáusicas. Quanto à ingestão de lipídios e ácidos graxossaturados, observou-se maior consumo excessivo nas pré- e peri-menopáusicas (p = 0,042 ep = 0,022, respectivamente). Os achados do estudo demonstram a importância da prevenção deDCV independentemente do período climatérico e da utilização de TRH.
Objetivo: Estimar a ingestão dietética de ácidos graxos ômega-3 (n-3) e identificar fatores associados à mesma em mulheres climatéricas. Métodos: Estudo transversal com 80 mulheres climatéricas de três municípios do Sudoeste do Paraná. Foram realizadas avaliação antropométrica; avaliação dos sintomas climatéricos, por meio do índice menopausal de Kupperman; avaliação dos sintomas depressivos, através da Escala de Rastreamento Populacional para Depressão; e aplicação de um diário alimentar de três dias, para avaliar a ingestão de n-3. Utilizaram-se testes de diferença de médias e modelo de regressão logística para avaliação de fatores associados à ingestão de n-3. Resultados: A ingestão média de n-3 foi de 1,07±0,95g/dia e não se observou diferença significativa entre as mulheres com e sem sintomas de depressão. Verificou-se, entretanto, que aquelas com histórico prévio da doença (OR=0,07; IC=0,01-0,70; p=0,02) e que apresentavam sobrepeso/obesidade (OR=0,13; IC=0,02-0,84; p=0,03) possuíam maiores chances de ingerir o nutriente abaixo do valor correspondente ao percentil 50 (1,07g/dia) de ingestão pela amostra estudada. Além disso, notou-se que as mulheres que apresentavam risco de complicações metabólicas, avaliado por meio da circunferência da cintura aumentada (OR=8,42; IC=1,04-68,24; p=0,05) apresentaram maiores chances de consumir ácidos graxos n-3 em quantidades adequadas (≥ 1,07g/dia). Conclusão: Verificou-se elevada frequência de baixa ingestão de ácidos graxos n-3, especialmente nas mulheres com histórico prévio de depressão e excesso de peso.
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