ResumoO presente artigo discute as formas de violência, seus modos de atuação, naturalização e invisibilidade, às quais as pessoas travestis e transexuais são submetidas em Santa Catarina, Brasil. A partir da aplicação de questionários a 100 pessoas trans, foi possível elaborar um perfil psicossocial desta população e identificar as violências específicas pelas quais passa, além de seus principais agentes. Os tipos mais frequentes são a discriminação, as violências psicológica, física e institucional, sendo indicados também os serviços de segurança pública, educação, saúde e assistência social como autores. Despossuídas de direitos e marginalizadas dos serviços públicos, essas pessoas, em suas maioria, trabalham como profissionais do sexo e foram expulsas de casa e da escola quando começaram a tornar mais visível seu gê-nero. Buscamos problematizar os modos como as violências incidem sobre corpos desviantes da cisheteronorma, incluindo aqui como as políticas públicas têm reconhecido (ou não) os direitos dessas pessoas.
O artigo discute uma pesquisa que teve dois objetivos: (a) caracterizar o status sociométrico controverso em crianças, diferenciando-o dos demais status; e (b) relacionar este status social à percepção da criança sobre suas relações com amigos e pais e à percepção dos professores sobre a criança controversa. Participaram do estudo 157 crianças (75 meninas) do 5o. ano do ensino fundamental, provenientes de duas escolas públicas e seis de seus professores. Os dados analisados derivaram de dois instrumentos preenchidos pelos respondentes. Resultados indicaram que 10,2% da amostra era composta por crianças controversas e avaliadas por seus pares como altamente aceitas e altamente rejeitadas e, por seus professores, como crianças de baixo retraimento social e alta autonomia. As crianças controversas que se percebiam como alvo dos cuidados maternos também relataram maior intimidade com suas mães. Esses e outros resultados são discutidos considerando-se a qualidade dos relacionamentos sociais e do bem-estar psicológico da criança. Palavras-chave:This article discusses a research carried out with two goals: (a) to characterize the controversial sociometric status in children differentiating it from other status; and (b) to relate this social status to the child's perception of their relationships with friends and parents and also to the teachers' perception on the controversial child. Participants were 157 children (75 girls) of two public schools, which were enrolled in 5th grade (elementary school), as well as 6 teachers of them. The data were derived from two instruments filled by participants. The findings have indicated that 10.2% of this sample was composed by controversial children, who were evaluated by their peers as highly accepted and highly rejected, and as low at social shyness and high at autonomy by their teachers. The controversial children who saw themselves as the focus of their mother´s care have also reported greater intimacy with their mothers. These and other outcomes are discussed in this article, considering the quality of the social relationships and psychological well-being of children.
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