The present study aimed to investigate Brazilian mothers' socialization goals. The participants in the study were 349 primiparous mothers, whose ages ranged from 17 to 47 years (mean = 26.6 years), who had children aged between 1 and 48 months (mean = 16.4 months). The families were living in seven different cities representing each of the five geographical regions of the country. A scale to evaluate the families' socio-economic status and an interview about socialization goals were used. The answers were coded in five categories defined in previous studies: self-maximization, self-control, lovingness, proper demeanor, and decency. Comparison of the means showed that Brazilian mothers gave more emphasis to self-maximization and proper demeanor than to the other categories, presenting a pattern that fosters the development of children's autonomous-relational selves. The intracultural variation found was related to the different cities studied. GLM results showed main effects of both city size and mothers' educational level on their socialization goals. These findings contribute to the understanding of characteristics of socialization goals related with autonomy and sociocentrism.
ResumoA presente pesquisa teve como objetivo investigar a correlação entre as crenças e práticas de cuidado materno em diferentes contextos no município de Itajaí. Participaram da pesquisa setenta e sete mães que responderam a um questionário. Através da análise dos dados constatou-se que: mães da zona urbana, com escolaridade superior, valorizaram mais o fator Estimulação, enquanto mães da zona urbana, com baixa escolaridade, se destacaram em relação ao fator Disciplina; o tempo que as mães passavam com os filhos na zona rural foi significativamente maior em comparação com mães dos outros grupos; e mães da zona urbana com baixa escolaridade relataram que seus filhos brincavam significativamente mais com outras crianças. Portanto, concluise que crenças e práticas de cuidado materno apresentam configurações diferentes em função do contexto em que as mães residem. Palavras-chave: Crenças maternas; cuidado parental; contextos; desenvolvimento infantil. AbstractThe purpose of this study was to investigate the correlation of the beliefs and practices of maternal care in rural and urban contexts in the city of Itajaí, SC. Seventy-seven mothers were asked to participate in the study by filling in a questionnaire. The following points were observed through the analysis of the results: Urban mothers with high educational level attributed significantly more value to the factor of stimulation, whereas urban mothers with a lower educational level gave more importance to the factor of discipline. The amount of time that mothers spent with their children in the countryside was significantly greater in relation to mothers in the other group. Urban mothers of lower educational level said that their children played significantly more with other children. Therefore, it was concluded that practical beliefs and maternal care practices show different configurations regarding the contexts the mothers dwelling. Keywords: Maternal beliefs; parental care; contexts; child development. O comportamento parental, comum no ser humano, tem importante função adaptativa no sentido de promover a sobrevivência dos indivíduos e da espécie humana de modo geral. No entanto, existem especificidades nesse cuidado que dependem da cultura e do contexto familiar. Embora os modelos culturais de pais possam ser supostamente estáveis e consistentes, eles estão integrados nas dinâmicas culturais em que se desenvolvem e mudam com o tempo histórico, em conjunção com mudanças sociodemográficas. Partindo desse pressuposto, cada fase de desenvolvimento histórico vem produzindo diferentes idéias acerca dos cuidados e metas parentais. Épocas históricas (ex: períodos de guerra) também constituem meio ambientes culturais, quando as estratégias parentais necessitam ser adaptadas (Keller, 2007). O comportamento dos pais não consiste de uma série de respostas acidentais ao comportamento de seus filhos. Os pais têm noções ou idéias a respeito de como devem tratar seus filhos, isto é, com base no que acreditam ser bom ou ruim, naquilo que eles valorizam ou desvalorizam e ...
Manfroi EC; Macarini SM; Vieira ML. Comportamento parental e o papel do pai no desenvolvimento infantil. Rev. Bras. Cresc. e Desenv. Hum. 2011; 21(1): 59-69 Resumo:Este artigo tem o objetivo de discutir o cuidado parental e o papel do pai no desenvolvimento infantil, a partir da perspectiva teórica da psicologia evolucionista. O cuidado parental foi abordado enfatizando-se seu caráter interacionista, com relação a seus aspectos biológicos e culturais. Além das especificidades do papel dos pais no comportamento parental, foram discutidas as características das crianças que influenciam neste cuidado. Na última seção do artigo foram focalizadas as características do cuidado paterno e sua influência no desenvolvimento infantil. Concluiu-se o cuidado parental tem especificidades em relação ao comportamento da mãe e do pai, que podem ser explicadas pelas perspectivas biológicas e culturais. Nesse sentido, para se compreender o comportamento parental é necessário considerar a história filogenética de espécie humana e também o contexto histórico e sociocultural onde a família está inserida.Palavras-chave: cuidado parental; comportamento parental; psicologia evolucionista; cuidado paterno; pai. Abstract:This paper aims to discuss the parental care and the role of the father in child development in early years, from the perspective of evolutionary psychology. The parental care was discussed emphasizing its characteristic of interaction, with respect to biological and cultural aspects. In addition to the role of parents in parental behavior, it was discussed the characteristics of children that influence the parental care. In the last section of the article, the focus was on the role of the father in parental care and its influence on child development. It has been concluded that parental care is specific to the behavior of the mother and father, which can be explained by biological and cultural perspectives. In this way, to understand the parental behavior is necessary to consider both the phylogenetic history of human species and also the socio-historical context where the family is inserted.
A brincadeira é uma atividade presente na vida de crianças em diversas culturas, possuindo papel importante no desenvolvimento das mesmas. Apesar disso, tal importância nem sempre é reconhecida pelos adultos, os quais priorizam na educação das crianças aspectos cognitivos formais e apresentam uma dificuldade em visualizar a relação existente entre brincadeira e desenvolvimento. A psicologia evolucionista tem voltado seu olhar para o brincar por este caracterizar-se como adaptado e adaptativo da espécie, contendo aspectos filogenéticos e ontogenéticos. Tal abordagem busca estudar as possíveis relações entre cultura e filogênese no desenvolvimento deste comportamento. Dessa forma o objetivo deste trabalho foi apresentar o brincar a partir do referencial teórico da psicologia evolucionista, bem como seu conceito e suas características. Além disso, são apresentadas as relações entre o brincar, os tipos de brincadeira e as diferenças de gênero. A brinquedoteca é apresentada como um possível espaço no qual esse comportamento pode ser estimulado e valorizado.
RESUMO. Este estudo teve como objetivo identificar a relação de apego entre crianças institucionalizadas que vivem em situação de abrigo. Participaram do estudo quatorze crianças de ambos os sexos, com idades compreendidas entre 3 e 9 anos. Os dados foram coletados através da técnica de observação do sujeito focal. Os principais resultados foram: a) os irmãos mais velhos demonstraram-se responsivos às solicitações de afeto e cuidado em relação aos irmãos mais novos; foi registrada interação significativa entre as meninas mais velhas com os meninos mais novos; b) a brincadeira social mostrou ser uma situação favorável ao estabelecimento das interações afetivas; c) a imagem da família aparece representada pela figura materna. Conclui-se que, na falta de um adulto significativo, crianças em situação de abrigo acabam formando relações de apego umas com as outras e que a rede de apoio social representa um importante aspecto na resiliência destas crianças.
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