Tratamento farmacológico da depressão em gestantes: uma revisão da literatura Pharmacological treatment of depression in pregnant women: a literature review
Introdução: O acidente vascular encefálico, é a segunda maior causa de morte no mundo, e uma das maiores causas de incapacidade a longo prazo, devido a enorme variedade de sequelas que esta pode acarretar. Sabe também, que o tempo desde o início dos sintomas, transporte e a entrada no hospital, juntamente com outros fatores associados, são fundamentais para determinar pior ou melhor prognóstico da doença. O seguinte trabalho tem como proposta analisar os indivíduos vítimas de Acidente Vascular Encefálico (AVE), mas que tiveram atendimento primário no Sistema Móvel de Urgência (SAMU), com encaminhamento posterior ao hospital de referência. Assim, este possibilita a efetivação de ações que busquem a melhoria da prestação de serviço, tornando-o mais eficiente, com a finalidade de amenizar os possíveis danos.Objetivos: Analisar a relação entre o tempo de chamada do SAMU e as possíveis sequelas do AVE das vítimas atendidas em um hospital de referência. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo a partir da avaliação de 617 prontuários de pacientes atendidos pelo SAMU, e que deram entrada em um hospital de referência público/privado do município de Juiz de Fora, no período de junho de 2019 a junho de 2020. Resultados: Foi possível observar que os indivíduos do sexo masculino e os pacientes entre 60 a 80 anos foram os mais acometidos. O tempo de chegada ao hospital de maior predominância foi entre 30 a 60 minutos e aqueles que chegaram ao hospital após 60 minutos, tiveram maior número de óbitos. Conclusão: O tempo entre a chamada do SAMU e o atendimento hospitalar são fatores que podem levar a agravos no caso do paciente que sofreu AVE. Dessa forma, tornou-se evidente o papel primordial do atendimento móvel de urgência com rapidez e qualidade para melhora da sobrevida e do prognóstico do paciente.
Introdução: A anemia falciforme consiste em um distúrbio hereditário monogênico, caracterizado por lesões endoteliais hemolíticas e crises vaso-oclusivas, sendo a forma mais prevalente dentre as manifestações falciformes. Ao longo da atual pandemia, a associação de tal patologia com a infecção pelo SARS-CoV-2 foi considerada um risco potencial, sobretudo devido à incidência de comprometimento vascular e esplênico. Objetivo: Relatar e comparar as evidências literárias dos impactos fisiopatológicos sistêmicos resultantes da infecção por COVID-19 nos casos de anemia falciforme. Material e métodos: Consiste em uma Revisão de Literatura, sendo encontrados 69 artigos e selecionados 18, correspondentes a Metanálises, Revisões Narrativas e Séries de casos. Buscou-se nas bases de dados PUBMED, LILACS e ScienceDirect. Foram incluídas publicações do ano de 2020, utilizando os descritores “Doença Falciforme” (sickle cell disease), “COVID-19” e “SARS-CoV-2” associados ao operador booleano ‘’AND’’. Artigos com viés e repetidos foram excluídos. Resultados: Observou-se que em função da vulnerabilidade imunológica a qual os pacientes com doença falciforme (DF) estão sujeitos, a COVID-19 pode atuar como gatilho para suscitar complicações potencialmente graves. Em análise, avaliou-se o impacto do vírus em 4 pacientes com anemia falciforme nos EUA, de forma que todos desenvolveram crises de dor aguda, enquanto no Reino Unido, uma série de casos revelou 75% de prevalência para crises vaso-oclusivas (CVO) por infecção viral. Pesquisas brasileiras, por sua vez, demonstraram maior susceptibilidade para os quadros de síndrome torácica aguda (STA) e acometimento discreto para o tromboembolismo pulmonar. Em geral, há uma evolução prognóstica favorável nos quadros de DF isentos de comorbidades, entretanto, são necessárias maiores evidências para comprovação. Conclusão: Os estudos evidenciaram que a infecção por COVID-19 em pacientes com anemia falciforme aumenta o risco de tromboembolismo, STA e CVO. Logo, pacientes com DF e infecção viral por SARS-CoV-2 merecem ser melhor avaliados, necessitando-se, assim, de maiores evidências clínicas elucidativas.
Esse artigo tem o objetivo de discutir como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) influencia no desenvolvimento psicossocial dos estudantes universitários dentro do espectro, analisando suas experiências acadêmicas e sociais. O TEA é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento que pode compreender prejuízo na interação social e comunicação, além de apresentar comportamentos repetitivos e interesses restritos. Ao longo dos anos, a inserção de indivíduos com TEA nas universidades apresentou um aumento, por efeito de iniciativas legais e do apoio ao estudante, além da maior conscientização, reconhecimento e número de diagnósticos. O trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica, na qual foi analisada a experiência universitária de estudantes com TEA, e a importância de ações que visem o suporte e a permanência dessa população na universidade. As especificidades dos indivíduos dentro do espectro tornam evidente a necessidade de suporte e estratégias que propiciem inclusão no ambiente social acadêmico, com o intuito de melhorar seu envolvimento social e qualidade de vida.
Background: Charles Bonnet syndrome (CBS) is defined by repetitive experiences of visual hallucinations. This classically affects the elderly with visual impairment, intact cognition and the absence of psychiatric illness. Hallucinations remain indefinitely and can be static, dynamic, elementary or complex, colored or in black and white, centrally or peripherally. Objectives: To analyze the scientific information available on the clinical aspects of CBS. Methods: A bibliographic review was carried out in the PubMed database, in the last 10 years, using the descriptors “Charles Bonnet Syndrome”, “Hallucinations” and “Prognosis”, associated with the Boolean operator “AND’’. English and Portuguese were included, inconclusive studies were excluded, with biases or duplicates, whose approaches did not indicate an outcome in the syndrome, selecting 12 articles. Results: It was observed that there is no consensus on the pathophysiology and age range of CBS involvement, which varies between 70 and 80. The incidence is up to 1.4%. As for the prognosis, one of the articles pointed to the presence of hallucinations between 7 and 18 months, these varying in complexity, frequency and impact on patients’ lives. Diagnosis is made by exclusion, emphasizing the benign character, assertive diagnosis and effective treatment are essential factors for the mild evolution of the disorder. Conclusion: As it is considered a rare disease, it is rarely addressed in the literature and, therefore, new studies are desirable, in order to demystify the condition and ensure an appropriate approach to patients.
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