Introdução: A fonoaudiologia teve inserção na Saúde do trabalhador principalmente por práticas de cuidados relacionados a audição e voz. Para a oferta de um cuidado mais aderente às necessidades dos trabalhadores, é necessário que as práticas fonoaudiológicas se ampliem nesse campo, propondo ações de promoção em saúde e cuidados em distúrbios da comunicação relacionados ao trabalho, visando a atenção integral à saúde dos trabalhadores e, assim, desapegando-se das ações essencialmente assistenciais e reabilitadoras. Objetivo: O presente estudo se propõe a compreender a formação do Fonoaudiólogo em Saúde do Trabalhador. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, aplicou-se questionário eletrônico aos Fonoaudiólogos que atuam em Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CERESTs) buscando descrever o perfil desses profissionais, sua relação com o trabalho e as práticas realizadas. Resultados: Foram alcançados 33 fonoaudiólogos que atuam em Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CERESTs) do país em 14 estados brasileiros. O estudo verificou um grupo de profissionais majoritariamente feminino, porém heterogêneo quanto ao ano de formação, faixa etária, ano de entrada no CEREST e tempo de serviço. Verificou-se que as cargas horárias semanais variam de seis a 44 horas e, ainda, que as fonoaudiólogas realizam além das ações de núcleo específicas, atividades coletivas internas, externas, intersetoriais e ações de vigilância. Conclusão: Foi possível caracterizar o perfil das fonoaudiólogas que atuam nos CERESTs, além de levantar as ações e atividades realizadas, contribuindo para o entendimento do atual estado da Saúde do Trabalhador na Fonoaudiologia e para a proposição de ampliação da atuação na área.
RESUMO Objetivo avaliar o risco de disfonia e a presença de alteração vocal em profissionais de diferentes categorias que atuam em ambiente universitário. Métodos pesquisa transversal com uso do Protocolo de Rastreio de Risco de Disfonia para análise das variáveis gênero, idade, hidratação, tabagismo, categoria profissional e demanda vocal e para cálculo do escore final. A gravação da voz ocorreu no ambiente de trabalho, com uso do protocolo Consenso da Avaliação Perceptivo-Auditiva da Voz - CAPE-V. A análise perceptivo-auditiva foi feita por juízes. Os dados foram comparados entre os grupos alto/baixo risco de disfonia e presença/ausência de alteração vocal. Resultados participaram 80 indivíduos, média de idade de 47,7 anos, 84% do gênero feminino. Observou-se alto risco de disfonia em 70% deles e alteração vocal em 34%. Hidratação insuficiente e tabagismo foram frequentes. No grupo com risco elevado de disfonia e presença de alteração vocal destacaram-se os funcionários da área administrativa e, no grupo com menor risco e sem alteração, os funcionários da saúde. Idade mais avançada foi associada à presença de alteração vocal, independentemente dos grupos. Conclusão a identificação do alto risco de disfonia e a relevante presença de alterações vocais em indivíduos de diferentes categorias profissionais que fazem parte do ambiente universitário sugerem a necessidade de propostas de ações preventivas e de promoção de saúde do trabalhador.
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