Introduction: Urinary incontinence (UI) is present in the lives of a considerable number of women worldwide. This condition and its associated factors have been sufficiently investigated in recent years, however, prevalence estimates are still not fully clarified, as UI is seen as stigmatizing in a cultural context, and the search for treatment is not always considered by affected individuals. So, this dysfunction and its subtypes must be better understood so that it is possible to alleviate its consequences. Objective: To identify the prevalence of urinary incontinence subtypes, in women from a reference clinic in a public hospital in Curitiba, PR, Brazil. Methods: This was an observational and analytical study, with 227 women affected by UI, evaluated by means of a questionnaire including sociodemographic and general health information, in addition to defining the UI subtype.The SPSS version 25 was used for statistical analysis. Results:The patients presented a mean age of 60.33 ± 12.26 years. Mixed UI was the prevalent subtype (87.2%; n = 198), followed by stress (7.5%; n = 17), and urge (5.3%; n = 12). Among women with mixed UI, 60.6% had only completed elementary school, 59.1% were housewives, and 87.6% had experienced two or more pregnancies. Conclusion:Outlining UI subtypes, and the general and obstetric characteristics of the studied population enables the development of coping strategies for this condition, ranging from planning, diagnosis and treatment, to costs and public health management.
Objetivo: analisar a relação do histórico gestacional com a incontinência urinária em mulheres.Método: estudo exploratório descritivo de corte transversal quantitativo, com 227 mulheres com incontinência urinária atendidas em um ambulatório de referência do sul brasileiro, identificando histórico gestacional e subtipo de incontinência. Para análise de associação, utilizou-se os testes qui-quadrado e V de Cramér, nível de significância de 5%.Resultados: a incontinência urinária mista (87,2%; n=198) foi predominante, com 89% para duas ou mais gestações, e o parto vaginal (dois ou mais) foi mais ocorrente (71,4%) do que a cesariana (14,5%) para dois ou mais, 64,3% receberam episiotomia. Não houve significância estatística entre os subtipos de incontinência e as variáveis de histórico gestacional.Conclusão: a incontinência urinária mista foi o subtipo mais presente. A multiparidade e parto vaginal caracterizaram este grupo. Demonstra-se a importância do preparo do assoalho pélvico no período perigestacional, minimizando o impacto da incontinência nesta população.
Introdução: A incontinência urinária (IU) está presente na vida de considerável número de mulheres no mundo. Essa condição e fatores associados a ela vêm sendo suficientemente investigados nos últimos anos, no entanto, as estimativas de prevalência ainda não são totalmente esclarecidas visto que a IU é vista como estigmatizante em âmbito cultural e a procura por tratamento nem sempre é considerada por indivíduos acometidos. Torna-se importante, portanto, esclarecer cada vez mais essa disfunção e seus subtipos para que seja possível amenizar suas consequências. Objetivo: Identificar a prevalência dos subtipos de IU em mulheres de um ambulatório de referência em um hospital público de Curitiba, PR. Métodos: Estudo observacional e analítico com 227 mulheres com IU, avaliadas por meio de um questionário para coleta de informações sociodemográficas e de saúde geral, além da definição do subtipo de IU. Utilizou-se o pacote estatístico SPSS versão 25 para a análise estatística. Resultados: A idade média da amostra foi de 60,33 ± 12,26 anos. IU mista foi o subtipo mais prevalente (87,2%; n = 198), seguida por esforço (7,5%; n = 17) e urgência (5,3%; n = 12). Das mulheres com IU mista, 60,6% tinham apenas o ensino fundamental, 59,1% eram donas de casa e 89,4% passaram por duas ou mais gestações. Conclusão: Delinear os subtipos de IU e as características gerais e obstétricas da população estudada permite que sejam elaboradas estratégias de enfrentamento desta condição, que vão desde planejamento envolvendo diagnóstico e tratamento até custos e gestão de saúde pública. Palavras-chave: Assoalho pélvico. Incontinência urinária de esforço. Incontinência urinária de urgência. Incontinência urinária. Saúde da mulher.
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