Introdução: Os programas de intervenção ofertados aos bebês potencializam o seu desenvolvimento. Objetivo: Melhorar a classificação de lactentes com atraso ou suspeita de atraso motor para bebês típicos através de um Programa de Intervenção Motora Precoce (PIMP) durante seis meses. Métodos: Participaram 15 bebês hígidos das classes B, C e D (11 meninos e 4 meninas), residentes no sul do Brasil e avaliados em três momentos: avaliação inicial (1ª avaliação), três meses (2ª avaliação) e seis meses (3ª avaliação) após o início da intervenção. Tarefas de perseguição visual, manipulação e controle postural foram realizadas, totalizando 20 minutos, três vezes por semana, por seis meses. A Alberta Infant Motor Scale (AIMS), que avalia posturas, escore total bruto e percentil e classificação de desenvolvimento, foi utilizada para avaliar as aquisições dos bebês. Foi adotado 5% para o nível de significância. Resultados: Houve diferença significativa em relação às posturas, exceto no “supino” (p = 0,428). Para “prono”, “sentado” e “escore total” a diferença foi significativa da 1ª avaliação para a 2ª e 3ª, (p = 0,004), (p = 0,014), (p = 0,001) respectivamente. Na postura em pé houve diferença significativa durante o estudo (p < 0,001). Em relação ao percentil, a 3ª avaliação apresentou resultados mais significativos (p < 0,001) do que os da 1ª e 2ª avaliações, que não diferiram entre si. Conclusão: A classificação do escore AIMS apresentou aumento do percentual de normalidade nos três momentos. Todos apresentaram normalidade ao final do estudo. O efeito do programa interventivo em lactentes ao longo do tempo proporciona impacto positivo nos marcos motores.Palavras-chave: Fisioterapia, desenvolvimento infantil, berçários, intervenção precoce.