A ação antrópica possui grande influência nas variações climáticas, principalmente quando se trata das alterações no uso do solo, que são capazes de intensificar a temperatura superficial quando possuem relações com áreas impermeabilizadas ou de atuação agrícola. O objetivo deste trabalho foi analisar espaço-temporalmente as alterações de temperatura de superfície terrestre associadas às alterações de uso do solo e cobertura vegetal em um recorte temporal para o ano de 2010 e 2019, na Bacia Hidrográfica do Rio Paiol, em Ibiúna (SP). O uso do solo e cobertura vegetal de 2010 foi mapeado por interpretação visual de ortofotos Vexcel Ultracam, considerando-se as classes área urbanizada, campo, corpo d’água, cultura permanente, cultura temporária, mata, pastagem e reflorestamento. O produto de 2010 foi retificado a partir de consultas a imagens do Google Earth Pro para obtenção do mapa de uso do solo e cobertura vegetal de 2019. As temperaturas superficiais de 2010 e 2019 foram obtidas de imagens dos satélites Landsat 5 e 8, respectivamente. Todos os procedimentos foram realizados no ArcGIS 10.5. Em ambos os períodos analisados, cultura temporária foi a classe de uso do solo predominante. Os resultados mostraram que as maiores temperaturas se associaram às áreas de cultivos temporários, campos e urbanização, enquanto as menores estão relacionadas às matas. O avanço urbano intensificou o valor máximo e o valor mínimo (que aumentou 3,43 °C). Portanto, esse fato contribuiu para que houvesse ilhas de calor na Bacia Hidrográfica do Rio Paiol.
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Os processos erosivos são um dos problemas mais atuantes da degradação do solo. A delimitação de regiões com problemas de erosão hídrica é necessária para implantar técnicas conservacionistas que reduzam tal ocorrência. A Equação Universal de Perda de Solo (EUPS) se mostra eficiente para diagnosticar a erodibilidade do solo, uma vez que já foi aplicado em vários estudos. Diante do exposto, o objetivo deste artigo foi estimar a perda de solo por erosão hídrica na Bacia Hidrográfica do Rio Jundiaí-Mirim (BHJM) com auxílio de técnicas de geoprocessamento. Os resultados mostraram que, para o ano de 2015, a bacia perdeu em média 5,21 t.ha-1.ano-1 de solo, apresentando uma predominância de classe do tipo “Nulo a Muito Baixo” com cerca de 80% em relação à área de estudo, sendo o K e o CP os que mais contribuíram para essa perda. A BHJM apresentou um Risco de Erosão Potencial (REP) do tipo Muito Alto, com cerca de 49% em relação à área total; já considerando o Risco de Erosão Emergente (REE), a bacia apresentou a classe mais frequente como Muito Baixo, com cerca de 70% em relação à área da bacia, devido à predominância do Latossolo Vermelho-Amarelo e sua baixa erodibilidade. Os resultados apontam que a ausência das práticas conservacionistas pode aumentar sensivelmente as perdas de solo em bacias hidrográficas. Nesse cenário, observou-se também que o uso de geotecnologias na integração de informações permitiu a quantificação e espacialização da perda do solo, uma importante informação para a elaboração de modelos de gestão.
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