Objetivo: Revisar na literatura científica a respeito dos efeitos do treinamento resistido em obesos de qualquer faixa etária. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, de caráter teórico e descritivo. Foram incluídos no estudo artigos originais (quantitativos e qualitativos) publicados até dezembro de 2018. Os artigos foram selecionados nas bases de dados PUBMED, PERIÓDICOS CAPES e LILACS. Foram utilizados os descritores musculação, treinamento e obesidade. Resultados e discussão: Obteve-se inicialmente 596 publicações, sendo 11 artigos selecionados no final para construção da revisão. A maioria dos artigos selecionados apresentaram diversos benefícios da prática do treinamento resistido em praticantes obesos, como ganho de massa magra, perda de peso e melhorias na qualidade de vida. Conclusão: Diante dos dados apresentados é possível observar os diversos benefícios para a saúde dos praticantes obesos. Esses resultados revelam a necessidade de programas de promoção e prevenção da saúde que alcancem toda população, inclusive pessoas com sobrepeso e obesidade.
Introdução: A presença de fatores estressores e as condições de trabalho dos médicos residentes favorecem o surgimento da síndrome de burnout, síndrome caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e reduzida realização profissional. Objetivo: Verificar a existência de associação entre a síndrome de burnout e variáveis profissionais e sociodemográficas em médicos que integram os programas de residências médicas dos principais hospitais de Montes Claros/MG. Materiais e métodos: Utilizou-se como instrumento de pesquisa o questionário Maslach Burnout Inventory, juntamente com formulário de avaliação sociodemográfica. A amostra, aleatória e simples, foi composta por37 residentes de três hospitais de Montes Claros/MG. Resultados: Revelou-se alta ocorrência (75,7%) de burnout entre os participantes, embora não tenha ficado evidente a relação com gênero, estado civil, renda familiar ou carga horária. Conclusão: A despeito disso, que pode ter relação pela quantidade de residentes avaliados, os dados reforçam a importância de medidas de prevenção do desgaste físico e psíquico desses profissionais, como demonstrado pela elevada prevalência identificada neste estudo.
Objective To estimate the prevalence of overweight among teachers in Minas Gerais during the Covid-19 pandemic and to review relevant gender associated factors. Methods Cross-sectional and analytical study, websurvey type, carried out with 15,641 teachers of public Basic Education in Minas Gerais, Brazil. Data collection took place from August to September 2020 with the use of a digital form. The dependent variable was overweight, calculated by the body mass index using the teachers’ self-reported weight and height. Poisson regression was used, with robust variance. Results Among the participating teachers, 52.4% were overweight. When stratified by gender, 51.1% women and 58.2% men were considered overweight, with a significant difference between them (p<0.001). There was a higher prevalence of overweight among women in the age group of 30 to 59 years (PR=1.39) and in women 60 years or older (PR=1.45) living in the metropolitan region of the state (PR=1.06) who had children (PR=1.19), who were not exercising (PR=1.09) and with a worse dietary pattern during the pandemic (PR=1.12), much afraid of Covid-19 (PR=1.04) and with anxiety and/or depression during the pandemic (PR=1.14). Among men, there was a higher prevalence of overweight among those individuals aged 30 to 59 years (PR=1.19), who lived with a spouse (PR=1.15) working more than 40 hours per week (PR=1.12) and those with the worst dietary pattern during the pandemic (PR=1.10). Conclusion The results showed a 52.4% prevalence of overweight teachers and different associated factors between the genders.
Este estudo objetivou estimar a prevalência dos níveis insuficientes de atividade física e fatores associados entre adolescentes. Trata-se de um estudo transversal e analítico, realizado em 2017/2018 com estudantes do ensino médio das escolas públicas de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Utilizou-se o autopreenchimento do IPAQ, versão curta, para avaliar o nível de atividade física, categorizando os adolescentes em ativos, insuficientemente ativos e fisicamente inativos. Variáveis de exposição foram organizadas em blocos: perfil sociodemográfico, consumo alimentar, uso de álcool/drogas, condições de saúde e aulas de educação física escolar. A Regressão Logística Multinomial permitiu estimar odds ratio (OR) e seus respectivos intervalos de confiança (IC) de 95%, com análises corrigidas pelo efeito do desenho. Participaram do estudo 2.040 adolescentes distribuídos em 21 escolas. No total, 21,3% eram insuficientemente ativos e 23,7% fisicamente inativos. As chances de ser insuficientemente ativo foram maiores entre as meninas (OR = 1,39; IC95%: 1,01 – 1,91), que consumiam frutas raramente (OR = 1,54; IC95%: 1,00 – 2,37), que não estavam fazendo nada em relação ao peso corporal (OR = 1,78; IC95%: 1,34 – 2,37) e com autopercepção de saúde regular (OR = 1,75; IC95%: 1,27 – 2,42). Houve maior chance de ser fisicamente inativo entre aqueles com menor renda (OR = 1,44; IC95%: 1,09 – 1,92), que consumiam frutas raramente (OR = 1,76; IC95%: 1,22 – 2,55), com boa autopercepção de saúde (OR = 1,54; IC95%: 1,15 – 2,07) e sem interesse pelas aulas de educação física (OR = 1,69; IC95%: 1,02 – 2,81). O estudo apontou que quase metade dos adolescentes não eram ativos fisicamente, indicando a necessidade de implementações de programas relacionados à promoção da prática de atividade física na adolescência.
Objetivo: verificar o comportamento sedentário antes e durante a pandemia da COVID-19 entre professores da educação básica do estado de Minas Gerais. Método: Inquérito epidemiológico do tipo websurveys, realizado com professores da educação básica do estado de Minas Gerais. A coleta de dados ocorreu de agosto a setembro de 2020 via formulário digital, contemplando características sociodemográficas, econômicas e o comportamento sedentário dos professores, avaliado pelo tempo gasto diante do computador/tablet e televisão por dia. Na análise de dados, foram estimadas as prevalências, médias, intervalo de confiança e realizado Teste T. Resultados: Participaram do estudo 15.641 professores. Entre eles, 81,9% eram mulheres, 36,7% com faixa etária de 40 a 49 anos e 59,5% com renda familiar de três a cinco salários mínimos. O tempo médio da utilização de computador/tablet foi de quase oito horas por dia durante a pandemia, representando um aumento significativo em relação ao tempo de uso antes da pandemia (p=0,000). Quanto ao tempo destinado a televisão, foi observado aumento significativo de aproximadamente uma hora a mais no tempo médio por dia comparando antes e durante a pandemia (p=0,000). Conclusão: Os resultados mostraram o aumento do comportamento sedentário dos professores da rede pública, evidenciado pelo maior tempo de tela.
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