O uso indiscriminado dos recursos naturais foi uma consequência do aumento da demanda por alimentos e continua tendo resultados catastróficos na qualidade da água e solo, recursos essenciais para a manutenção da vida. O objetivo do estudo foi avaliar os atributos do solo e os parâmetros físico-químicos de qualidade da água na época de estiagem em áreas agrícolas do município de Tailândia, Pará. O estudo foi conduzido em duas propriedades agrícolas enquadradas em média (monocultura/milho) e pequena (agricultura familiar) propriedade. Foram coletados amostras de solo e água. Nas amostras de solos foram determinados os atributos físico-químicos: textura, pH, MO, K, P, Al, t, T, Mg, Ca, Mn, Fe, Cu, Zn, m%, H+Al, V%; e na água: pH, CD, OD e turbidez. Foram verificadas potenciais fontes de poluição no uso de insumos agrícolas e a falta adequada de infraestrutura dos poços. Quanto à qualidade das águas, poço e reservatório foram enquadradas como Classe 1 e Classe 3, mas não satisfazem com qualidade seu uso principalmente pela desconformidade com pH, CE e OD. Os solos estudados apresentam textura média. O pH do solo e a matéria orgânica foram os indicadores de qualidade do solo mais representativos das áreas estudadas. Os solos tiveram baixos teores de K e o P, e altos teores de micronutrientes, com destaque o Fe. O manejo das áreas agrícolas contribuiu para o surgimento de processos erosivos, concluindo-se que nas duas propriedades foram reveladas reduzida qualidade do solo e água e a necessidade de monitoramento ao longo de tempo desses parâmetros.
No contexto atual, a crise ambiental mundial e suas inúmeras justificativas, tem de certa forma estimulado o reconhecimento da diversidade social que compõe a região amazônica. Uma temática muito discutida por acadêmicos, cientistas e porta-vozes do governo, movimentos sociais e empresas, é a necessidade do repensar o uso da biodiversidade, agregando valor aos produtos extrativistas e valorizando o conhecimento tradicional dos povos da floresta (GONÇALVES, 2001). O extrativismo se refere não apenas à gestão dos recursos naturais e ao uso da biodiversidade, mais também sobre o conhecimento tradicional dos povos e populações, principalmente das comunidades tradicionais, ribeirinhos, indígenas, quilombolas que fazem uso de tais recursos (SILVA, 2016). O extrativismo vegetal também faz parte de um processo histórico, na Amazônia essa atividade foi marcada por ciclos, sendo o mais importante que alavancou a economia do País, o ciclo da borracha. Também, a extração da madeira, marcado historicamente pelo Pau-Brasil, assim como a extração da castanha, óleos, sementes etc. que são protagonistas do mercado atual (HÉBETTE, 2004). Desta forma o presente trabalho teve como objetivo levantar dados acerca do conhecimento de "Extrativismo vegetal na Amazônia" por alunos do 7º ano de uma escola pública de Belém do Pará, buscando identificar as dúvidas mais frequentes dos alunos a acerca da temática, especificamente compreender o discurso dos atores sobre o conceito de extrativismo, desenvolvimento e sustentabilidade na Amazônia e comparar os discursos desses grupos de atores com a literatura para verificar como esses discursos se alinham à definição de Extrativismo, e por
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