A interação fármaco-nutriente tem despertado interesse em pesquisa na área da nutrição a fim de evitar respostas indesejadas à terapia nutricional. Em crianças, a falha em proporcionar adequados nutrientes, pode trazer prejuízos tanto sobre o desenvolvimento ponderal quanto sobre o crescimento. Investigar as potenciais interações fármaco-nutriente que ocorrem em pacientes pediátricos hospitalizados. Estudo descritivo e transversal com amostragem não probabilística por conveniência. A pesquisa foi realizada por meio de consulta ao prontuário e de informações do serviço de nutrição do setor de pediatria do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, na Unidade Materno Infantil, no período de agosto a novembro de 2018. Para a identificação das potenciais interações foram utilizados o site de interações medicamentosas e a literatura científica pertinente e literatura científica pertinente. Foi realizada a análise descritiva dos resultados, sendo apresentados por meio de porcentagens e distribuição de frequência das variáveis envolvidas. Foram verificadas as prescrições de 76 pacientes, com média de 28,3±37,2 meses. Destes, 50% eram do sexo masculino. A média de medicamentos prescritos por pessoa foi de5,98, configurando polifarmácia. Dentre os 76 indivíduos, em 60 (78,9%) foram observadas possíveis interações, sendo que um paciente apresentou cinco interações e quatro pacientes apresentaram quatro. Os resultados apresentados neste estudo reforçam a necessidade de pesquisasfuturas que poderão orientar a assistência ao paciente visando a padronização na administração de medicamentos simultaneamente à nutrição enteral para evitar interações fármaco-nutriente afim de se obter os resultados clínicos desejáveis.
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Introdução: As mulheres sofrem considerável pressão social para serem magras e na adolescência podem ser corriqueiros comportamentos alimentares disfuncionais. As adolescentes grávidas são um grupo vulnerável por não terem finalizado seu crescimento físico. Todos esses problemas associados podem afetar a saúde do feto a curto e longo prazo.Objetivos: Analisar o comportamento alimentar e o ganho de peso das gestantes adolescentes assistidas no Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, realizado com 32 gestantes adolescentes atendidas nos meses de agosto e setembro de 2015 pelo PROSAD. Para coleta de dados utilizou-se o questionário sobre comportamento alimentar e preocupações com comida e peso e foi realizada avaliação antropométrica usando protocolos da Organização Mundial da Saúde.Resultados: O estado nutricional gestacional no período da pesquisa demonstrou que 31% encontravam-se com baixo peso e 19% estavam com sobrepeso. Quanto ao comportamento alimentar e preocupação com comida e peso, 65,6% sentem-se muito famintas, 50%, muito "cheias" após comer e 59,4% afirmaram comer com muita frequência e ingerir grandes quantidades de alimentos. A vontade de comer exageradamente é constante em 50% da amostra, contudo apenas 37,5% afirmam não resistir e comer mais do que gostariam. Os desejos muito frequentes por alimentos específicos foi relatado por 18,7% e 31,2% apresentam uma vontade muito forte. A maioria das adolescentes (53,1%) relataram pensar em comida com muita frequência e 61,19% pensam em se alimentar constantemente. A preocupação muito frequente com o peso foi observado em 28,2%.Conclusão: A partir desses resultados pode-se ter percepção de como as gestantes se sentem quanto a alimentação e peso, fornecendo aos profissionais de saúde uma direção de como devem agir para orientar corretamente as adolescentes.
Background
The present study aimed to verify the proportion and factors associated with hospital‐acquired malnutrition in the paediatric unit of a tertiary care hospital.
Methods
A retrospective study was carried out in a tertiary care hospital in the state of Maranhão, Brazil. Demographic and clinical data on children and adolescents were collected from medical records and the data regarding weight, height and z‐scores of anthropometric indicators were obtained from the World Health Organization (WHO) Anthro® and WHO Anthro Plus® applications. Those with weight‐for‐height z‐score (< 5 years) and a body mass index (BMI)/age z‐score (≥ 5 years) < −2 SD at admission were considered to be malnourished. Patients who presented a decrease of > 0.25 SD between the z‐score of BMI‐for‐age (BMIZ) at admission and at discharge were classified as having hospital‐acquired malnutrition. Weight loss was also evaluated and was considered significant when it was > 2% between the weight measured at admission and the one before discharge. Logistic regression analysis was performed to verify the factors associated with hospital‐acquired malnutrition.
Results
The median age was 4.7 years and the length of stay was 21 days; 26.8% of patients had significant weight loss during hospitalisation and a greater proportion had hospital‐acquired malnutrition (34.9%). Gastroenteropathies, neuropathies and malnutrition on admission were significantly associated with hospital‐acquired malnutrition.
Conclusions
The occurrence of hospital‐acquired malnutrition is still a problem in paediatric patients. Thus, providing adequate nutritional support from admission is essential when aiming to avoid deterioration of the nutritional status of paediatric patients during hospitalisation.
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