RESUMOA presença de patologia orgânica grave na criança permite investigar uma das modalidades pelas quais a constituição subjetiva sofre seus efeitos. Nesses casos, a condição psíquica, longe de ser consequência direta da patologia orgânica, configura um complexo jogo identificatório imaginário da relação que o campo social (em especial os cuidadores) estabelece com a criança. Muitas vezes, os pais de crianças que nascem com doenças graves não conseguem ver um futuro para elas e passam a tratá-las como impotentes: como sem o poder de realizar o desejo parental. Esse fato pode resultar num desinvestimento de libido parental sobre essas crianças e em prejuízos para a sua constituição subjetiva. Este trabalho faz uma elucidação teórica sobre a incidência de uma doença grave na infância. Para melhor compreensão, foi usado um caso clínico como exemplo.Palavras-chave: Doença na infância. Constituição psíquica. Família.ABSTRACT
Este estudo objetivou identificar o conhecimento de irmãos com desenvolvimento típico sobre a síndrome de Down e descrever a percepção destes e de seus genitores a respeito da convivência com um irmão com síndrome de Down, focalizando as responsabilidades do irmão com desenvolvimento típico em relação àquele com síndrome de Down e as tarefas domésticas. As mães (n=10) responderam ao Questionário de Caracterização do Sistema Familiar e ambos os genitores (n=20) e irmãos com desenvolvimento típico (n=9) responderam a entrevistas semiestruturadas. A maioria dos irmãos não tem conhecimento sobre a síndrome de Down. Há similaridades e diferenças quanto às percepções de pais, mães e irmãos acerca das características da convivência fraternal. Os dados sugerem que, nessas famílias, a presença da síndrome de Down não é prejudicial à convivência.
Resumo: As relações fraternais em famílias com filhos com e sem síndrome de Down (SD) têm sido pouco investigadas no Brasil. Este estudo descreve o funcionamento familiar e compara a relação entre irmãos em dois tipos de famílias, identificando similaridades e diferenças nos relatos dos genitores. Participaram do estudo oito famílias compostas por mãe, pai e dois filhos, sendo que em quatro delas havia somente membros com desenvolvimento típico (DT) e nas demais havia um membro com SD, totalizando oito díades de irmãos, de ambos os sexos com idades entre cinco a 15 anos. Utilizou-se o Questionário de Caracterização do Sistema Familiar, que foi respondido pelas mães, e entrevistas semiestruturadas, cujos genitores responderam. Os resultados indicam similaridades na rotina diária das famílias, sendo as mães as principais responsáveis pelas tarefas domésticas e cuidados com os filhos, em ambos os tipos de famílias. As relações fraternais foram descritas, pelos pais e mães, como Mistas e Amistosas em ambos os tipos de famílias, caracterizando, portanto, como sendo positivas. O filho com DT foi indicado como líder na maioria das famílias com um membro com SD, enquanto nas famílias com as díades com DT, a maioria dos genitores indicou o filho mais velho. Os dados convergem com os da literatura acerca do fato de que a relação entre a díade de irmãos SD-DT tende a ser positiva, com características de amistosidade mais do que conflitos. Os dados encontrados sugerem coerência com os da literatura atual. Palavras-chave:Relação Fraternal, Síndrome de Down, Irmãos. Sibling Relationship and Down Syndrome: A Comparative StudyAbstract: The sibling relationships in families with children with and without Down syndrome (DS) have been poorly investigated in Brazil. This study describes family functioning and compares the relationship between siblings in two types of families, identifying similarities and differences in the reports of the parents. Eight families (n = 8) consisting of mother, father and two children participated on the study. In four of them, there were only typically developing (TD) members and in the others there was a member with DS, with a total amount of eight dyads of siblings of both sexes, ranging from five to 15 years old. The Family System Characteristics Questionnaire was answered by the mothers and semi-structured interviews were responded by the parents. The results indicated similarities in the daily routine of the families, in which mothers are primarily responsible for household chores and child care in both types of families. Sibling relations were described by fathers and mothers as Mixed and Friendly in both types of families, therefore, characterizing them as positive. The child with TD was indicated as a leader in most families with a member with DS, and in families with TD dyads, most parents indicated their eldest son. Data converge with those in the literature about the fact that the relationship between the dyad of DS-TD siblings tends to be positive with characteristics of friendship rather...
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Catastrophization and social support influence health outcomes in people with chronic pain. However, there is still no consensus regarding the relationship between these factors, and the information available in what relates to chronic pain in the knee joint is even scarcer. The objective of this study was to describe and understand the relationship between the perceived social support and pain catastrophization in adults with chronic knee pain. METHODS: Sociodemographic data were collected, and the West Haven-Yale Multidimensional Pain Inventory and Pain Catastrophizing Scale were completed by the participants. The sample included 28 participants attending daycare institutions in Aveiro, Braga and Leiria districts (Portugal). RESULTS: Seventy-five percent of the participants presented clinically significant catastrophization, and 64.3% reported high perceived social support. There is a direct relationship between high catastrophization and frequent solicitations and distraction responses. Conversely, an inverse association between high catastrophization levels and infrequent negative responses was observed in the collected sample. CONCLUSION: Useful social support contributes to a maladaptive response to pain by increasing catastrophization levels, and the catastrophic response may be a way to ask for support. There is a direct association between the perceived social support and the catastrophization of chronic knee pain in the participants. However, the association between these variables was Relationship between the perceived social support and catastrophization in individuals with chronic knee pain Relação entre suporte social percebido e catastrofização em indivíduos com dor crônica do joelho
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