RESUMO:No presente artigo, discorremos sobre as temáticas gênero, saúde e promoção de cidadania, por intermédio da análise das Diretrizes Curriculares da Educação Nacional. Com esta pesquisa, problematizamos a produção de sentidos, no que tange às temáticas escolhidas, com fins de colocar em análise que noções de sujeito e de mundo materiais oficiais do Ministério da Educação disponibilizam para o exercício de práticas educacionais. Fizemos uso de aportes teóricos relacionados ao Direito Educativo, aos Estudos de Gênero de inspiração pós-estruturalista e ao Construcionismo Social. As diretrizes, entendidas como materiais de domínio público, foram analisadas por intermédio da Análise de Discurso proposta por Mary Jane Spink. Com o presente trabalho, concluímos que as Diretrizes apontam para uma concepção de sujeito e de mundo em um constante processo de construção, noção esta atrelada à promoção de cidadania e aos preceitos dos/as autores/as que nortearam este estudo. Inspiradas nesta pesquisa, levantamos o questionamento de como os/as atores/as que colocam em prática tais ações em seus contextos educacionais vivenciam tais Diretrizes, tendo em vista que essa lógica problematizadora, impressa nos materiais em análise, nem sempre compactua com as noções de sujeito e de mundo vivenciadas pelas comunidades em seus cotidianos. PALAVRAS-CHAVE:Gênero. Saúde. Direito educativo. Políticas públicas de educação.
As normas de gênero têm influenciado a análise da violência conjugal, tendendo a considerar exclusivamente mulheres enquanto vítimas e homens enquanto agressores. No entanto, estudos demonstram que a violência perpetrada por mulheres contra homens na conjugalidade é uma realidade. O presente artigo apresenta e discute os resultados de uma pesquisa qualitativa de corte transversal, com delineamento exploratório e descritivo, multicêntrica no Brasil, que teve por objetivo compreender as percepções de homens violentados por mulheres sobre a violência contra os homens na conjugalidade. Foram entrevistados cinco homens procedentes de Mato Grosso e um homem procedente do Rio Grande do Sul. A análise temática foi utilizada para análise dos dados, da qual emergiram dois temas: “A lei que não é minha” e “Um homem também chora”. Os resultados foram discutidos à luz da teoria sistêmica e evidenciam que a violência perpetrada por mulheres na conjugalidade é uma realidade. Que os homens tendem a não denunciar e, quando denunciam, sentem que os serviços de segurança e as leis não os asseguram. A pesquisa contribui cientificamente ampliando a compreensão sobre a violência contra o homem na conjugalidade. Sugere-se mais estudos com esse público e a criação de serviços que atendam o homem enquanto vítima.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.