Resumo O presente estudo propõe a análise de artigos científicos, com fins de investigar como autores/as que se apoiam no Construcionismo Social definem saúde na Atenção Básica. Foi realizada uma Revisão Integrativa, elegendo-se como materiais para discussão relatos de experiência e pesquisas publicadas na Biblioteca Virtual em Saúde Brasil, com exercícios no âmbito da Atenção Básica. A efetivação desta etapa resultou na coleta de 12 artigos. Os dados foram analisados e discutidos tendo como base as perspectivas do Construcionismo Social, o que gerou dois eixos temáticos: exercícios de cidadania – promoção de saúde nos espaços coletivos; práticas em saúde - e a superação de dicotomias e verdades absolutas. Esse processo de estudo evidenciou a relevância da noção de responsabilidade compartilhada nos sentidos de saúde produzidos nos textos analisados. Os/as autores/as afirmam que é possível ampliar as práticas em saúde para uma ação coletiva, que possibilite o contínuo diálogo entre usuários/as e trabalhadores/as da saúde. Destaca-se ainda a crítica à predominância do discurso biomédico promotor de práticas coladas a lógicas de atenção centralizadas na doença.
No presente artigo¹ discutimos, através de materiais da Campanha da Amamentação, discursos da maternidade, por intermédio das práticas de incentivo ao aleitamento materno. Problematizamos a forma como esses materiais veiculam modos de ser mãe, pai e de como cuidar das crianças. Para a análise dos dados, fizemos uso dos conceitos de discurso e de enunciado de Michel Foucault, tomando-os enquanto ferramentas teórico-metodológicas. Nos materiais, percebemos que a mãe é posicionada como principal responsável pela saúde de seus/as filhos/as, tendo o dever de cuidar deles/as e nutri-los/as. O pai ocupa um papel secundário nessa relação, e a figura do especialista em saúde ganha destaque, na medida em que é posicionado enquanto conhecedor das práticas da amamentação, cabendo à mãe aderir aos seus ensinamentos em prol da saúde da criança.
RESUMO:No presente artigo, discorremos sobre as temáticas gênero, saúde e promoção de cidadania, por intermédio da análise das Diretrizes Curriculares da Educação Nacional. Com esta pesquisa, problematizamos a produção de sentidos, no que tange às temáticas escolhidas, com fins de colocar em análise que noções de sujeito e de mundo materiais oficiais do Ministério da Educação disponibilizam para o exercício de práticas educacionais. Fizemos uso de aportes teóricos relacionados ao Direito Educativo, aos Estudos de Gênero de inspiração pós-estruturalista e ao Construcionismo Social. As diretrizes, entendidas como materiais de domínio público, foram analisadas por intermédio da Análise de Discurso proposta por Mary Jane Spink. Com o presente trabalho, concluímos que as Diretrizes apontam para uma concepção de sujeito e de mundo em um constante processo de construção, noção esta atrelada à promoção de cidadania e aos preceitos dos/as autores/as que nortearam este estudo. Inspiradas nesta pesquisa, levantamos o questionamento de como os/as atores/as que colocam em prática tais ações em seus contextos educacionais vivenciam tais Diretrizes, tendo em vista que essa lógica problematizadora, impressa nos materiais em análise, nem sempre compactua com as noções de sujeito e de mundo vivenciadas pelas comunidades em seus cotidianos. PALAVRAS-CHAVE:Gênero. Saúde. Direito educativo. Políticas públicas de educação.
Neste artigo, colocamos em análise sentidos sobre saúde em produções científicas brasileiras, publicadas no ano de 1990. Tal cenário era marcado pela publicação das Leis Orgânicas da Saúde, cuja emergência se deu em um contexto neoliberal. As bases teóricas do estudo alicerçaram-se no Construcionismo Social. Foram recuperados da BVS Brasil 34 artigos, e a busca se deu por intermédio das palavras-chave “cuidado”, “cura”, “doença”, “política pública de saúde”, “política social”, “saúde” e “saúde pública”. Os dados coletados foram submetidos à Análise de Discurso, resultando na categoria “Importação do conhecimento e comparação entre realidades: o conceito de Brasil Colônia nos discursos da saúde”. Nela, evidenciamos que os discursos produzidos nos estudos carregavam a lógica de que o conhecimento importado, provindo dos chamados países industrializados, deveria ser a regra a ser seguida no Brasil e que a realidade impressa nesses cenários serviria como modelo e inspiração para o país.
Apresentamos, aqui, a análise das sessões saúde do Jornal Zero Hora do ano de 1990 - ano de publicação das leis n° 8.080/90 e n° 13.257/90 -, buscando evidenciar sentidos de Gênero, Saúde e Infância ali veiculados. Utilizamos como instrumentos teórico-metodológicos o Construcionismo Social e as Teorias de Gênero Pós-Estruturalistas, com foco na Análise de Discurso. A partir de eixos temáticos, refletimos sobre as (des)articulações discursivas veiculadas no jornal com os princípios do ECA e do SUS, no intuito de compreender os sentidos dados às temáticas evidenciadas naquele cenário.
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