Introdução: Em Unidades de Terapia Intensiva, a higienização bucal é ação de cuidado diretamente relacionada à segurança do paciente e qualidade do cuidado, sendo uma das principais formas de prevenção da Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica. Apesar disso, as recomendações e a padronização sobre a higienização bucal entre pacientes críticos são difusas. Objetivo: Construir e validar um procedimento operacional padrão (POP) para higiene bucal realizada pela enfermagem a pacientes intubados e traqueostomizados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Métodos: Estudo metodológico desenvolvido em cinco etapas: subsídio técnico-científico; construção do POP; recrutamento e seleção de experts; validação de face e conteúdo do POP e apresentação da versão final. O POP foi submetido à validação por juízes com expertise acadêmica e/ou clínica (n=13) de todas as regiões do Brasil, os quais apreciaram os critérios de validade: Abrangência, Clareza, Coerência, Criticidade, Objetividade, Redação científica; Relevância, Sequência e Unicidade. Foram calculados os Índices de Validade de Conteúdo (IVC) de cada critério, item do POP e o IVC geral. Resultados: Os experts eram enfermeiros(as) (38,5%), cirurgiãs-dentistas (38,5%), médicos(as) (15,4%) e fisioterapeuta (7,7%). Nenhum item do POP obteve IVC inferior a 0,80. O IVC geral foi de 0,95 e sugestões dos experts foram majoritariamente acatadas (78,6%). A versão final, disponível como infográfico, contempla ilustrativamente as etapas do processo de higienização bucal do paciente intubado e traqueostomizado. Conclusão: O POP alcançou validade de face e conteúdo satisfatória. A versão validada possui 43 itens processuais para higiene bucal de pacientes intubados e traqueoestomizados.
RESUMO O objetivo do estudo consistiu em identificar as características de profissionais de saúde acometidos por Covid-19. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura guiada por seis etapas e que pesquisou cinco fontes de dados. Após o estabelecimento do fluxo de seleção do material levantado (N=5.522), determinou-se a amostra de artigos analisada (n=30). Desta, foram sintetizadas informações a respeito das características dos trabalhadores e relativas ao acometimento por Covid-19. Entre os estudos selecionados, foram compilados dados de 10.760 trabalhadores de saúde, predominantemente da equipe de enfermagem (27,3%) e médicos (13,2%). A maior parte (n=20; 66,6%) dos estudos atestou que os profissionais de saúde foram contaminados no ambiente de trabalho, principalmente hospitalar. A testagem por RT-PCR foi o principal método diagnóstico. Alguns estudos (n=16; 53,3%) relataram comorbidades prévias entre os trabalhadores. Os principais sintomas da Covid-19 nos profissionais de saúde acometidos foram: febre, tosse, fadiga e mialgia. Constataram-se características que remontam em perfil concentrado de enfermeiras e médicos contaminados no hospital. Essa realidade foi focalizada entre pesquisas transversais chinesas, italianas e estadunidenses.
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