O ensino de Química muitas vezes é considerado pelo alunado difícil e entediante, pois as metodologias empregadas ao ensino dessa ciência ainda consistem em formas tradicionais, em que conceitos abstratos são continuamente abordados de maneira inconsistente e ineficiente frente aos novos desafios da educação. No intuito de mudar essa perspectiva, o objetivo deste trabalho foi apresentar uma palestra com temas variados alusivo ao cotidiano dos discentes. Assim, o presente trabalho caracterizou-se por uma abordagem qualitativa e participante, que foi desenvolvido na forma de uma palestra por meio da plataforma Google Meet, pelos bolsistas do Programa de Educação Tutorial – PET Química, do Instituto Federal da Paraíba – IFPB Campus João Pessoa, numa atividade de ensino, nomeada “Ciclo de Palestras”. A palestra foi intitulada: “Revelando a Química: o estudo das ciências nas fotografias” e teve como público-alvo os estudantes do curso Licenciatura em Química da referida instituição. Tal atividade contou com a participação de 19 (dezenove) licenciandos, além dos integrantes do PET - Química. O método de análise dos resultados foi feito utilizando o Instrumento de Sondagem Avaliativo (ISA) e o Instrumento Final Avaliativo (IFA) que geraram evidências sobre a eficiência da aplicabilidade de atividades diversificadas para o processo de ensino e aprendizagem, corroborando na formação acadêmica dos discentes presentes, por intermédio do enriquecimento de seus currículos acadêmicos.
Dentre as deficiências intelectuais existentes no mundo, a síndrome de Down (SD) é a mais frequente. As pessoas que apresentam SD possuem um retardo leve ou moderado no desenvolvimento intelectual, acarretando uma aprendizagem lenta, dificuldades de concentração e de memorização. Corroborando com essas problemáticas, existem outras que são grandes desafios no processo de ensino e aprendizagem destes indivíduos, tais como: ausência de capacitação/formação inicial e continuada dos docentes e gestores; carência de materiais didáticos adaptados inclusivos; falta de planejamento e flexibilização no currículo. Destarte, o objetivo dessa pesquisa foi aplicar aulas remotas, no ensino de Química, para duas turmas inclusivas compostas por discentes neurotípicos -NT e com síndrome de Down. Neste contexto, a metodologia teve abordagem qualitativa de cunho participante, sendo integrada à realidade dos discentes, buscando uma construção do ensino de forma mais significativa. Nos resultados obtidos, notou-se um cenário satisfatório com um grande desenvolvimento para os estudantes que apresentam SD e dos estudantes NT, no entanto, para se obter uma efetiva inclusão, o trabalho deve ser planejado, bem elaborado e
A educação inclusiva é um dos mais importantes desafios vivenciados por educadores no sistema regular de ensino, uma vez que o tema tem se apresentado muito polêmico no cenário da educação brasileira, devido à complexidade de fatores a serem revistos para sua efetiva implantação. Como consequência, a sala de aula ganhou um espaço mais plural, em que cada vez mais, discentes com características tão distintas, estão incluídos (não necessariamente de forma eficaz) no processo de ensino e aprendizagem. Todavia, na prática, o que se constata é que muitos discentes ainda são excluídos desse processo. Em alusão à educação de surdos, em que o aspecto visual é vislumbrado com maior ênfase, os professores, bem como a escola, por vezes não se preocupam em preparar ferramentas didáticas que facilitem o processo de ensino e aprendizagem, pois esses, muitas vezes, não reconhecem as peculiaridades desses estudantes, como a visualidade que é o alicerce para uma construção substancial do aprendizado. Em concernência ao ensino de Química,
RESUMOAs Ciências Exatas ainda permeiam, para a maioria dos indivíduos, como área de grande dificuldade de compreensão e abstração, primordialmente na disciplina Química. Nesse sentido, o Programa de Educação Tutorial -PET, do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal da Paraíba -IFPB, Campus João Pessoa, oportunizou uma atividade de ensino, denominada "Oficina de Cosméticos", com a finalidade de promover essa Ciência, por intermédio de produtos presentes no dia a dia. Essa atividade deu-se pela utilização de uma metodologia participativa e foi realizada na XIV Semana de Educação, Ciência e Tecnologia -SECT, da referida instituição de ensino, afim de incluir e integrar as pessoas das comunidades circunvizinhas, as quais apresentam diversas faixas etárias, com uma participação de idosos em maior número. Portanto, o público alvo participou de maneira ativa, coadunando o saber empírico e o saber científico das práticas desenvolvidas de forma efetiva. Tal atividade corroborou com o pensamento crítico e a formação da cidadania nos participantes.
No cenário epidemiológico atual ao qual o Brasil está passando, com o surto do novo Coronavírus ocasionado pelo vírus SARS-CoV-2 – Covid-19, medidas foram tomadas para manter o distanciamento social e inibir o aumento do contágio e número de mortes. Por conseguinte, diversas atividades essenciais foram afetadas, havendo a necessidade da adaptação desses serviços. Diante dessa perspectiva, a presente pesquisa buscou fomentar metodologias no ensino de Química para alunos surdos, utilizando ferramentas remotas e instrumentos que proporcionassem uma fácil aquisição dos conceitos, como o uso de experimentos e das Tecnologias da Informação e Comunicação Digitais (TICDs). Dessa forma, o estudo foi realizado na Escola Estadual Cidadã Integrada Técnica lza de Almeida Ribeiro, situada na cidade do Conde-Paraíba, no qual contou com a participação de três docentes externos de Química, da professora interna de Química, de uma aluna surda e uma intérprete de LIBRAS. A metodologia utilizada se baseou nas abordagens qualitativa e participante. Para o desenvolvimento das atividades, foram realizados encontros remotos, via Google Meet. Nesse contexto, foi executada a experimentação, objetivando aproximar a aluna da ciência Química, uma vez que é inegável que por meio de experimentos os alunos desenvolvem melhor competências e habilidades. Conforme os resultados satisfatórios, observou-se que a presença da prática experimental se faz necessária no cotidiano estudantil, pois é uma característica essencial do ensino de Química.
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