RESUMO Esta pesquisa avaliou a dinâmica e a distribuição dos metais Cu (II), Cr (III), Pb (II) e Fe (III), em amostras de água superficiais no Riacho Capivara e Riacho Bacuri na cidade de Imperatriz, Maranhão. As amostras de água foram coletadas em 2 pontos de amostragem à montante e jusante da cidade de Imperatriz para avaliar a influência da urbanização. Foram analisados os metais potencialmente tóxicos Cu (II), Cr (III), Pb (II) e Fe (III) e os seguintes parâmetros físicos e químicos: pH, sólidos totais dissolvidos, turbidez, e condutividade elétrica. As determinações dos metais foram feitas por meio de espectrometria de absorção atômica em chama (FAAS). As variações observadas para os parâmetros físico-químicos (pH, Condutividade Sólidos Totais Dissolvidos e Turbidez) indicam alterações na qualidade da água em virtude de ações antrópicas. Foi observada a presença sistemática de todos os metais investigados durante todo o período amostrado. Os resultados obtidos demostraram que Cu (II), Cr (III), Pb (II) e Fe (III) encontram-se preferencialmente associados a material particulado em suspensão (MPS). As variações observadas para os parâmetros físico-químicos e nas concentrações dos metais investigados indicam haver contribuição de caráter antropogênico associada à litologia da região, o que juntamente com a sazonalidade e fontes difusas e pontuais, contribuem, para a deterioração das águas superficiais desses corpos hídricos.
A madeira é um material de construção renovável que demanda baixo consumo energético para produção. No Brasil, parte das florestas plantadas são destinados a fabricação de painéis laminados, em especial o compensado que é o produto industrializado de madeira mais antigo. O objetivo desta revisão é sintetizar as informações acerca da atual situação geográfica e econômica da indústria de madeira compensada no Brasil. Foram realizadas pesquisas em artigos, organizações do setor madeireiro e sites da internet e com base nesses estudos verificou-se que a grande maioria das empresas que produzem compensados no Brasil se localizam na região sul, principalmente no estado do Paraná e Santa Catarina.
As especificidades das regiões semiáridas tem sido negligenciada, visto que nessas áreas ainda são adotados modelos agrícolas convencionais, tais como agricultura de corte e queima, resultando no comprometimento da qualidade dos solos. Nesse contexto, os Sistemas Agroflorestais (SAF) têm sido apontados como alternativa de manejo do solo para o semiárido, principalmente pela capacidade de incrementar matéria orgânica ao solo, o que associado à adição de resíduos orgânicos pode reduzir os processos de degradação. O objetivo do estudo foi quantificar os efeitos da adoção do manejo de resíduos orgânicos sobre os atributos químicos do solo nas aleias de um Sistema Agroflorestal, manejadas com e sem queima. Utilizando parcelas subdivididas, verificou-se o efeito do fogo e dos resíduos orgânicos manejados isoladamente (gliricidia) ou combinados (gliricidia e bagana de carnaúba, gliricidia e biocomposto, e a combinação dos três resíduos. Foi observado que a gliricidia é eficiente no aporte dos nutrientes ao solo, considerando principalmente sua composição química. Observou-se eficácia no uso consorciado dos resíduos orgânicos quanto ao incremento dos nutrientes ao solo, decorrendo da sincronização entre disponibilidade de nutrientes e demanda destes pelo sistema. Logo, SAFs manejados com o consórcio de resíduos orgânicos diversificados é uma alternativa de manejo eficaz no incremento nutrientes e redução na degradação dos solos da região, no qual observou-se a elevação dos teores dos macronutrientes, o aumento dos valores de pH, da CTC, assim como dos micronutrientes.
O paricá (Schizolobium amazonicum) é uma espécie nativa da região amazônica, cujas características físicas e mecânicas estão na base da aceitação desta espécie por parte do mercado madeireiro, sobretudo através da sua utilização para produção de painéis de compensado e painéis de lâminas paralelas (LVL). O objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades físicas e mecânicas da madeira de paricá utilizadas na indústria de compensados no Estado do Maranhão. Foram analisados o teor de umidade, as densidades aparente e básica, a variação volumétrica, as resistências à compressão paralela e perpendicular à grã, a resistência ao cisalhamento paralelo à grã, a resistência à flexão e os módulos de elasticidade à compressão paralela à grã e à flexão. O lote de madeira analisado apresentou teor de umidade em equilíbrio ao ar (11,33%), baixa densidade aparente (275,57 kg.m-3) e variação volumétrica reduzida (8,75%), estando estas propriedades abaixo dos valores apresentados pela bibliografia, para madeiras de idades semelhantes. As propriedades mecânicas analisadas (resistência à compressão paralela à grã, resistência à compressão normal à grã, módulo de ruptura na flexão, módulo de elasticidade na flexão, resistência ao cisalhamento paralelo à grã e módulo de elasticidade à compressão paralela à grã) apresentaram igualmente valores inferiores à média dos resultados obtidos na bibliografia. Desta forma, a utilização de madeira de paricá em painéis de compensados constitui uma alternativa válida, considerando que estes são leves e estáveis no que concerne à variação dimensional, quando comparados com os produtos provenientes de madeira de eucalipto. No entanto, é pertinente realizar ações que visam melhorar as propriedades mecânicas da madeira de paricá, de forma a aumentar as propriedades de resistência e de rigidez.
O estudo teve como objetivo avaliar o estado de conservação do delta do Parnaíba por meio de análise da cobertura vegetal utilizando as técnicas e as ferramentas do geoprocessamento. O Delta do Rio Parnaíba localiza-se ao Norte do Piauí na divisa do Estado do Maranhão, na foz do rio Parnaíba. Para avaliação do índice de conservação da cobertura vegetal do Delta do Parnaíba foi realizado o levantamento de dados secundários e confeccionados mapas da área de estudo para verificação dos índices de cobertura vegetal (NDVI). A pressão antrópica nessas áreas tem gerado um 'efeito cascata' para a redução da vegetação, tendo em vista que a supressão da vegetação em áreas antes adensadas reduz a estabilidade dessas áreas. Além da perda da vegetação com o desflorestamento, o processo natural de deslocamento dos sedimentos dunários também pode vir a contribuir em parte na redução da vegetação. Além disso, a qualidade ambiental da APA tem sido comprometida pelo não cumprimento das normas adotadas pelo plano de manejo da unidade, o que promove o aumento da vulnerabilidade dessas áreas, que naturalmente já oferecem instabilidade ambiental por suas condições estruturais e ecodinâmicas.
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