Objetivo: Descrever sobre situações de gestação normal com feto único ou gemelar e Doença trofoblástica(DTG) gestacional coexistente. Métodos: O trabalho foi elaborado a partir revisão bibliográfica, baseado em artigos científicos úteis e pertinentes ao tema proposto. Para localizar as publicações as bases de dados eletrônicas utilizadas foram: SCIELO e PUBMED, os descritores da busca foram: doença trofoblastica gestacional, Gestação gemelar, Mola hidatiforme (MH).Para seleção dos artigos utilizou-se critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Estudos já concluídos sobre doença trofoblástica gestacional, resultaram que a investigação inicial é crucial para um tratamento correto, além de utilizar-se de exame físico e história clínica para a melhor conclusão do diagnostico. A ultrassonografia (US) e gonadotrofina coriônica humana (β-hCG) devem ser solicitados em todos os casos, e o tratamento de DTG é feito com vácuo-aspiração. Considerações finais: Em toda a literatura disponível sobre gestação com feto normal e DTG há consenso de se recomendar análise genética do cariótipo fetal, visto a importância de se identificar fetos triplóide associados a má formações comuns em mola parcial e que geralmente evoluem com óbito ou fetos diplóides associados a mola completa que geralmente são saudáveis e apresentam como gestação normal com DTG do tipo mola completa, podendo evoluir com nascimento viável apesar das possíveis complicações maternas que podem ou não acontecer.
Objetivo: avaliar a proliferação de células T e a produção de citocinas em gestantes infectadas pelo HIV-1 e seu impacto na replicação viral in vitro. Métodos: sangue periférico de 12 gestantes infectadas pelo HIV-1 e de seus neonatos, bem como de 10 gestantes HIV-1 negativas, foi colhido e a quantidade de linfócitos TCD4 + e TCD8 + periféricos foi avaliada por citometria de fluxo. Para obter plasma ou células mononucleares periféricas (PBMC), as amostras foram centrifugadas na ausência ou presença de um gradiente de Ficoll-Hypaque, respectivamente. As PBMC foram mantidas em cultura por sete dias na presença de fito-hemaglutinina mais IL-2 recombinante e a resposta linfoproliferativa de células T foi analisada pelo método de exclusão em azul de Trypan. Em alguns experimentos, as culturas foram mantidas na presença adicional de anticorpo anti-IL-10. Os plasmas e sobrenadantes das culturas de PBMC ativadas foram submetidos à análise da produção de citocinas, pelo método ELISA indireto, e a carga viral, detectada pelo RT-PCR. Resultados: independente da carga viral plasmática, a resposta linfoproliferativa em culturas de células obtidas de gestantes infectadas pelo HIV foi inferior às amostras normais [4,2±0,37 vs 2,4±0,56 (x 10 6) células/mL; p<0.005]. Tanto em gestantes normais quanto em pacientes com cargas virais baixas, os níveis de IL-10 foram mais elevados que os das gestantes com elevada replicação viral (9.790±3.224 vs 1.256±350 pg/mL; p=0.002). Níveis elevados de TNF-α no soro (7.200±2.440 vs 510±476 pg/mL) e nas culturas de células (21.350±15.230 vs 1.256±350 pg/mL) correlacionaram-se à carga viral plasmática elevada e a infecção neonatal. O bloqueio da IL-10 endógena com anticorpos anti-IL-10 aumentou a replicação do HIV-1 em cultura de células. Conclusão: nossos resultados sugerem que a IL-10 exerce influência negativa na replicação viral, o que provavelmente contribui para reduzir o risco de infecção vertical.
A Doença Trofoblástica Gestacional (DTG) é uma complicação rara na gravidez que divide-se em dois grupos: Mola Hidatiforme (MH) e Neoplasia Trofoblástica Gestacional (NTG). O objetivo da pesquisa foi calcular a frequência de DTG em pacientes atendidas em dois centros de referência oncológica de saúde suplementar da cidade de Manaus de 2011 até dezembro de 2019, especificamente, descrever dados sociodemográficos e clínicos, calcular a evolução para NTG classificando as mesmas em alto e baixo risco, assim como descrever formas de tratamento e calcular mortalidade. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo, que incluiu pacientes com diagnóstico de DTG que foram atendidas em dois centros suplementares de Manaus de 2011 até dezembro de 2019. Os dados foram obtidos através de entrevistas e preenchimento de protocolo do estudo, após a assinatura do TCLE, depois foram tabulados e analisados estatisticamente. A frequência de DTG foi de cinco pacientes, a idade média foi 32,2 anos. Em sua maioria eram brancas (80%) e possuíam ensino superior completo (80%). A frequência de NTG foi de três pacientes (60%), 100% de baixo risco, 33% apresentaram metástase pulmonar e 100% realizaram monoterapia com Metotrexato. Não ocorreram óbitos nas pacientes da cauística, ficando abaixo da média brasileira de 4% 5.
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