RESUMO -A depressão é uma doença grave e que não atinge apenas adultos, acometendo, também, crianças e adolescentes, levando ao comprometimento na saúde e nas relações do indivíduo com os seus familiares e com a sociedade. Este trabalho teve
O objetivo do presente estudo foi analisar a literatura científica atual a respeito da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) temporariamente associada à COVID-19, a fim de documentar os principais achados e seu manejo terapêutico. Realizou-se uma revisão sistemática de estudos nas bases de dados US National Library of Medicine (PubMed), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e ScienceDirect, entre os meses de setembro de 2020 a fevereiro de 2021, utilizando os descritores multisystem inflammatory syndrome, children e COVID-19. Os artigos incluídos apresentaram estudos observacionais com pacientes diagnosticados com SIM-P, artigos originais e metanálises publicados entre os anos de 2020 e 2021. Foram excluídos os estudos que não descreviam suficientemente os dados, que não apresentavam relação com objetivo tema desta revisão, bem como notícias, comentários, cartas de apresentação e duplicatas de artigos. Dos 668 estudos encontrados, 27 compuseram esta revisão. A SIM-P acomete crianças e adolescentes entre 0 a 19 anos, apresentando febre persistente, sintomas gastrointestinais, falta de ar, dor abdominal e disfunções orgânicas. Essa síndrome é uma resposta imunológica inflamatória retardada à infecção recente por SARS-CoV-2, exibindo alterações nos marcadores inflamatórios e de outros indicadores, associados a alterações nos exames de imagem. O manejo terapêutico visa reduzir a resposta inflamatória sistêmica e reestabelecimento das funções orgânicas utilizando imunoglobulina, corticosteroides, drogas vasoativas, imunomoduladores e anticoagulantes. Poucas evidências científicas estão disponíveis para entender essa síndrome. Assim, estudos multicêntricos e prospectivos são necessários para melhor compreensão da fisiopatologia, critérios diagnósticos, tratamento e existência de complicações de médio a longo prazo.
A obesidade pediátrica, quando não tratada, tende a gerar diversas complicações que podem se estender até a vida adulta. Seu manejo adequado possibilita bons resultados, proporcionando melhor qualidade de vida aos pacientes. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi investigar as principais terapias nutricionais e farmacológicas utilizadas nessa condição. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, baseando-se na busca de artigos científicos indexados no PubMed, ScienceDirect e Scielo, utilizando como descritores: obesidade pediátrica, tratamento, sibutramina, orlistate, liraglutida e aleitamento materno, bem como suas traduções para o inglês. Hábitos alimentares saudáveis, associados à prática de exercícios físicos, são consideradas estratégias eficazes de tratamento, até mesmo para casos de obesidade grave, sendo o acompanhamento nutricional bem estruturado indispensável para o sucesso terapêutico. Já os medicamentos antiobesidade são recursos utilizados quando apenas as mudanças no estilo de vida não são suficientes para atingir resultados satisfatórios. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, as possibilidades farmacoterapêuticas mais recomendadas são sibutramina, orlistate e liraglutida. Todavia, esses agentes, apesar de desencadearem efeitos benéficos, podem gerar eventos adversos, sendo necessário realizar o acompanhamento constante dos pacientes. Assim, é de extrema importância que o prescritor faça uma avaliação rigorosa dos riscos e benefícios proporcionados pela farmacoterapia antiobesidade disponível, além de atividades benéficas desenvolvidas por parte da equipe multidisciplinar de saúde pelas melhorias nos hábitos da criança, visando a manutenção dos resultados a longo prazo.
A Doença Arterial Coronariana predispõe o desenvolvimento de doenças isquêmicas cardíacas, sendo uma das principais causas de morbimortalidade em todo mundo. As intervenções coronarianas percutâneas revascularizam o miocárdio por meio da implantação de stents a fim de restabelecer o fluxo sanguíneo nas artérias afetadas. Devido à alta no uso desses dispositivos nos procedimentos percutâneos, bem como as limitações atualmente encontradas, como trombose de stent, reestenose e eventos cardíacos adversos, o objetivo do presente estudo foi analisar as publicações que tratam das diversas gerações de stents no tratamento da doença arterial coronariana, através de uma revisão literária, com busca nas bases Scielo, Pubmed e Sciencedirect. Os stents farmacológicos surgiram como uma alternativa mais segura e eficaz que os stents convencionais, reduzindo episódios de reestenose e eventos cardíacos adversos maiores. No entanto, um maior risco de trombose ligada ao seu uso foi observado. Assim, por meio de um aperfeiçoamento no design, bem como dos materiais utilizados na sua fabricação, diversas gerações de stents farmacológicos foram desenvolvidas, ampliando o acervo terapêutico. Apesar disso, novos estudos ainda são necessários para comprovar sua segurança a longo prazo.
O objetivo deste estudo foi investigar o uso de corticosteroides inalatórios (CI) no tratamento da asma, em crianças e adolescentes, com a finalidade de fornecer informações relevantes e atuais para assegurar um tratamento mais seguro e efetivo. Foi realizada uma revisão sistemática na literatura disponível nas bases de dados PubMed, Scielo e ScienceDirect, utilizando como descritores: asthma, corticosteroids, drug therapy e children. Foram incluídos artigos na categoria original, disponibilizados na íntegra, publicados nos idiomas português, inglês e espanhol, com intervalo de 2016 a 2021. Dos 233 estudos encontrados, 14 foram selecionados. Na pesquisa observou-se a influência que o tamanho de partícula tem sobre a efetividade e segurança do tratamento, alterando a disponibilidade do medicamento no órgão alvo e a dosagem administrada para promover o efeito desejado. Ademais, as particularidades dos CI disponíveis no mercado que podem ser utilizados isoladamente ou em combinações com β2-agonistas adrenérgicos, nas quais essas permitem uma redução da dose de CI usado, diminuindo assim a incidência de possíveis reações adversas à medicamentos (RAM). É importante ressaltar que a fluticasona mostrou-se como um dos medicamentos mais seguros quando foi analisada sua influência sobre o crescimento de crianças e adolescentes. Por último, apesar da gama de estudos na área, é necessário que novas pesquisas sobre esse tema sejam realizadas, principalmente aquelas que envolvam a influência do tamanho de partícula na efetividade e segurança do tratamento, bem como as principais RAM acerca do tema proposto.
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