Foi realizada a comparação entre os testes de eritroimunoadsorção por captura (EIAC), imunoenzimático (ELISA) e de hemaglutinação passiva (HAP) utilizados no diagnóstico da neurocisticercose. Foram comparados dois testes já anteriormente utilizados na rotina diagnóstica da neurocisticercose (ELISA e HAP) e um recentemente padronizado (EIAC) para a detecção de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae. O antígeno empregado nos três testes foi o extrato salino bruto (ESB), com um rendimento de 0,1; 1 e 1mg proteína/cavidade para os testes EIAC, ELISA e HAP, respectivamente. Quando se analisou um grupo de 58 pacientes com neurocisticercose, a sensibilidade observada foi de 98,2%, 84,5% e 77,2% nos testes ELISA, EIAC e HAP, respectivamente, para um grupo controle de 85 indivíduos, saudáveis ou com outras encefalotipatias, mas sem neurocisticercose, a especificidade foi de 94,1%, 95,3%, 91,8% , respectivamente, nos testes. Esta ordem de escolha poderia ser obedecida na medida dos recursos disponíveis.Cisticercose, diagnóstico. Técnicas de imunoadsorção, utilização. ELISA, utilização. Testes de hemaglutinação, utilização. IntroduçãoA neurocisticercose é uma doença causada pela larva de Taenia solium, podendo acarretar alterações do sistema nervoso central.Alguns métodos diagnósticos modernos estão sendo utilizados, tais como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, mas por seu alto custo são ainda inviáveis na maioria dos serviços de saúde pública.As reações sorológicas ainda continuam sendo de grande auxílio no diagnóstico da neurocisticercose e diferentes testes imunodiagnósticos vêm sendo utilizados na pesquisa de anticorpos especí-ficos da neurocisticercose tais como: imunoeletroforese 6,7 O objetivo do presente trabalho é a comparação entre o desempenho dos testes HAP, ELISA e EIAC quando aplicados ao diagnóstico clínico da neurocisticercose na detecção de anticorpos antiCysticercus cellulosae. Verificou-se o comportamento de EIAC, uma reação recentemente padronizada, e com boas possibilidades de utilização em laboratórios de saúde pública, em relação a outras duas reações (ELISA e HAP), anteriormente utilizadas no diagnóstico da neurocisticercose. Material e MétodoAs amostras de LCR foram coletadas e conservadas a -20°C até o momento de uso e foram agrupadas em: a) grupo D, constituído de amostras de LCR de 58 pacientes com neurocisticercose, diagnosticados através de dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais (hipertensão intracraniana ou epilepsia ou ambas, neuroimagem compatível com neurocisticercose e LCR com características inflamatórias e anticorpos específicos); b) grupo S, constituído de 37 amostras de LCR de indivíduos supostamente sadios, com exame quimiocitológico normal. A coleta foi realizada por ocasião de raquianestesias ou para controle de alta hospitalar após infecções agudas do sistema nervoso; c) grupo E, constituído ResultadosSão apresentados os resultados das reações de EIAC, ELISA e HAP de pacientes com neurocisticercose e indivíduos sem neurocisticercose, em relação...
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