RESUMO. O presente artigo aborda alguns aspectos da relação entre linguagem e pensamento na criança a partir das teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon. Os aspectos analisados nos permitem situar estes autores no debate-tipicamente moderno-que envolve as complexas relações entre linguagem e pensamento. Constata-se que a modernidade do pensamento dos três autores comparece, sobretudo, no abandono de uma perspectiva instrumental da linguagem e no estabelecimento de proposições que tomam a linguagem como uma função constitutiva do próprio pensamento.
Este trabalho surgiu do desejo de, através da obra de Dostoiévski (1821-1881), fazer uso do laço fundado por Freud (1856-1939) entre a Psicanálise e a Literatura, seguindo o argumento que situa a Arte como produtora de testemunhos do inconsciente. Uma obra particular, A Dócil (1876), permitiu que apreendêssemos aspectos fundamentais do modo como desejo e amor podem se articular na neurose obsessiva. A contribuição que a Psicanálise aporta sobre o tema permitiu articular o texto literário à teoria e nesse percurso algo novo se produziu. O modo como a novela apresenta o desejo e o amor permite escutar um modo próprio que Freud já havia perscrutado na neurose obsessiva, mas, o que pareceu central foi perceber que o escritor segue uma ética que nos é familiar: aponta para a face negativa do desejo e ao impossível que atravessa a experiência amorosa.Palavras-chave: Dostoiévski. Amor. Desejo. Neurose Obsessiva.
ResumoO artigo expõe um percurso de elaboração que advém da escuta de crianças em instituições de saúde -de modo particular, instituições de tratamento oncológico -interrogadas fundamentalmente a respeito de sua experiência diante da morte. Problematizando as incidências do discurso médico na experiência da criança e os aportes ofertados pela escuta analítica, o artigo visa contribuir para a interlocução entre a psicanálise e o campo da saúde, sustentando o olhar para o que é da ordem do singular, em especial no contexto da "morte anunciada", em detrimento do sujeito doente tomado puramente como organismo biológico.
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