Resumo: A apuração e acompanhamento dos custos logístico tem se mostrado fonte de vantagem competitiva e redução de custos. Nesse contexto, esta pesquisa teve como objetivo encontrar quais são os métodos e tendências na literatura acerca da mensuração dos custos logísticos, bem como quais custos de uma empresa são considerados logísticos e as lacunas e tendências para futuros estudos nessa área. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática da literatura abordando o tema proposto. Assim, foi descoberto que, marjoritariamente, são considerados custos logísticos o Transporte, Armazenamento e Compra/Venda (Pedido), além de custos com Manuseio, Gestão e Administração, Embalagem e Estoque. Para os métodos, o mais utilizado é o método baseado em atividades (ABC) e sua derivação em atividades e tempo (TDABC), aparecendo em 28% dos casos estudados. Seguindo está linha, a principal tendência de estudos nessa área são pesquisas mais profundas utilizandose desse método, em especial do TDABC. Palavras chaves: Custos Logísticos. Revisão Sistemática da Literatura. Método ABC. 1 INTRODUÇÃO A crescente globalização trouxe um aumento de competitividade para as empresas. Com isso, os empresários estão sempre em busca de aumentar a lucratividade de seus investimentos, de forma a se manterem competitivos nesse novo contexto de mercado. Nesse sentido, uma boa análise e avaliação dos custos da empresa são importantes para gerenciar a empresa na economia atual (KOVRIZHNYKH; NECHAEVA, 2016). Nesse contexto, os empresários precisam inovar, melhorar em qualidade, flexibilidade, entre outras medidas. Essas medidas, porém, geram custos e preocupações aos gestores, tais como: buscar soluções para manter as atividades habituais sem gerar custos elevados? As ferramentas de auxílio à gestão de custos podem ser uma alternativa para resolver este problema, visto que, por meio de uma efetiva gestão de custos, o gestor irá conhecer as fontes e causas de seus custos, e, portanto, poderá tomar decisões que busquem uma redução ou eliminação de alguns destes (SOUZA; CLEMENTE, 2011).