À minha orientadora, professora Maria Helena Rolim Capelato, por seu apoio constante e sua confiança incondicional. Foi ela quem viu em mim todo potencial, e minha trajetória até aqui se deve a seu incentivo. Sua generosidade e carinho marcaram nosso convívio ao longo de todos esses anos e sua profunda amizade foi meu maior presente nesse caminhar. À professora Maria Lígia Coelho Prado, referência fundamental para gerações de pesquisadores de América Latina, cujo exemplo de seriedade e honestidade intelectual serve de inspiração. A generosidade sem fim que sempre teve comigo me deu confiança para seguir em frente. Ao professor Marcos Napolitano, que acompanhou todos os passos de minha trajetória de pesquisa, servindo sempre de inspiração. Suas contribuições em cada etapa foram fundamentais para definir caminhos e sua amizade traz leveza ao muitas vezes pesado ambiente acadêmico. À Mariana Martins Villaça, cujo trabalho foi uma das minhas primeiras referências, e que sempre foi tão atenciosa e gentil, trazendo dicas valiosas. A convivência com os dois e também com Mateus e Daniel me trouxe muita alegria. À professora Tânia da Costa Garcia, que esteve presente nos exames de qualificação do mestrado e do doutorado e também na banca de defesa da minha dissertação, sempre muito interessada e trazendo importantes contribuições para a pesquisa. Às professoras Gabriela Pellegrino Soares, Mary Anne Junqueira e Stella Maris Scatena Franco, que com tanto empenho lideram o grupo do Laboratório de Estudos de História das Américas (LEHA) no departamento de História da FFLCH/USP. Colaborar com vocês de maneira tão próxima ao longo desses anos foi um enorme aprendizado e a afetividade que sempre envolveu nossas relações foi fundamental. A todos os colegas do LEHA, cujas reuniões foram espaço decisivo na minha formação. À professora Adriane Vidal Costa, cuja ligação nem sei bem explicar como começou, mas que se tornou parceira querida. Entre Minas e São Paulo, nosso convívio foi sempre cercado de diversão e boas risadas. À Natália Ayo Schimiedecke, colega de nueva canción, com quem pude trocar tantas informações. Nossos encontros sempre foram importantes oportunidades de aprofundar a reflexão sobra a canção latino-americana. À Annelise, primeira amiga do mundo acadêmico, que acompanhou tudo desde o início, sempre com carinho, e ainda me abriu oportunidades valiosas ao longo do período do doutorado. Ao Alex, companheiro de orientação, de pesquisa e de caminhada, exemplo de seriedade. À Mayra, que tanta alegria trouxe desde que chegou ao grupo. À Elisa, amiga com quem já cruzei em tantas paragens. Seja em Santiago, Niterói ou Minas, nossos encontros são sempre regados de diversão e gargalhadas. À Natália (Naná), descoberta mineira que entrou na minha vida de maneira tão maravilhosa e passou a ser presença fundamental. Ao Vitor, nossa referência brasiliense, pessoa mais gente boa do mundo. À Ângela, companheira desde o início da jornada, com quem tanto compartilho, e ao Martin, amiguinho tão querido. À Carine, companheira em cada pa...
(FAPESP), pelo apoio financeiro fundamental para a concretização deste projeto. À orientadora desta pesquisa, professora Maria Helena R. Capelato, pela confiança em mim e neste trabalho, pela enorme generosidade e carinho com que sempre me acolheu e pela grande amizade nestes anos de convívio. À professora Maria Lígia Coelho Prado, pelo incentivo e apoio, por acreditar nas possibilidades desta pesquisa, pela convivência sempre tão afetiva e agradável. Aos professores Marcos Napolitano e Tânia da Costa Garcia, que acompanharam a pesquisa desde o início com muito interesse e trouxeram contribuições fundamentais no exame de qualificação. À professora Mary Anne Junqueira, sempre tão receptiva e atenciosa, fundamental para desvendar os caminhos do "transnacional". A todos os professores e colegas participantes do Projeto Temático FAPESP "Cultura e política nas Américas" e do Laboratório de Estudos de História das Américas (LEHA). Os encontros do grupo, todas as discussões ali desenvolvidas, e a oportunidade de apresentar essa pesquisa e receber críticas e contribuições foram muito importantes para o amadurecimento do trabalho. Ao grupo de orientandos da professora Maria Helena Capelato, com quem é um prazer compartilhar os caminhos da pesquisa.
Na década de 1960, em toda a América Latina se desenvolveram projetos de renovação da canção folclórica que buscavam fazer da música uma arma de intervenção política. Neste contexto, foi lançado na Argentina o movimento do nuevo cancionero, que propunha novos caminhos para a canção popular daquele país, mas também apontava para a necessidade de integração entre as experiências de música engajada de todo o continente. O objetivo deste artigo é discutir esse projeto de unidade da América do Sul por meio da canção a partir do álbum argentino Cantata Sudamericana (1972), resultado da parceria do músico Ariel Ramírez com o historiador Félix Luna, que contou com a voz da cantora Mercedes Sosa e propunha uma aproximação dos países do continente visando a luta pela emancipação da região, que neste momento se via dominada pelas experiências das ditaduras civil-militares.
Resumo: Este artigo tem como objetivo analisar como o ano de 1967 significou um momento de ruptura particularmente importante no processo de consolidação dos movimentos de canção engajada na América Latina por conta da realização em Cuba do I Encuentro de la Canción Protesta, primeiro evento de grandes proporções a buscar institucionalizar e articular os movimentos que vinham surgindo nos vários países do continente, e que teve grande impacto na produção discográfica engajada produzida no período entre 1967 e 1969, marcando uma abertura de horizontes e a incorporação de novos diálogos e referências nas sonoridades da nueva canción latino-americana. Palavras-chave: Música Popular -Canção engajada -Conexões transnacionais. Abstract:The objective of this article is to analyze how the year of 1967 was a rupture moment particularly important in the process of consolidation for the movements of protest songs in Latin America due to the I Encuentro de la Canción Protesta, the very first event that tried to institutionalize and articulate the musical movements that have emerged in Latin America, and that had great impact on the discography produced in the period between 1967 and 1969, scoring the incorporation of new dialogues and references on the sounds of nueva canción. Keywords: Popular music -Protest song -Transnational connections. Introdução: as "conexões transnacionais" na canção engajada latino-americana.Os muros nacionais sempre se impuseram à história que, afinal, se organizou como disciplina e instituição para justificar as ideias de "nação" em construção. Se os muros tenderam a prevalecer, não foram poucas as tentativas de construir pontes. As tentativas de ir além do nacional, no campo historiográfico, não são de modo algum uma novidade. No entanto, principalmente a partir do fim do século XX, diante da percepção crescente da fragilidade das construções nacionais, essa necessidade de transpor os muros, de suplantar os limites, cresceu de maneira incontestável. De modo
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