Objetivo: Realizar revisão sistemática acerca das contribuições da Política Nacional de Humanização do Sistema único de Saúde (HumanizaSUS) enquanto política transversal na saúde a partir de seus métodos, diretrizes e dispositivos. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, de artigos da base Scielo, publicados a partir do ano 2000 à atualidade a partir dos descritores: Humanização, Política de saúde e Sistema Único de Saúde. Revisão Bibliográfica: Dentro da perspectiva do HumanizaSUS, a saúde não deve ser realizada apenas no âmbito do sistema de saúde ou instituições, mas deve contemplar também o cuidado em saúde. Humanizar a atenção e a gestão em saúde se configura como meio para a qualificação das práticas de saúde através da ampliação do acesso com acolhimento; valorização dos trabalhadores e usuários; atenção integral com responsabilização e vínculo; avanço da gestão participativa e envolvimento direto do controle social. Considerações finais: O estudo proposto atesta a partir de vários autores a relevância da Política de Humanização enquanto Política transversal do SUS, uma vez que sua proposta ética, estética e política, requer quebra de paradigmas concernentes às relações verticalizadas entre os sujeitos representativos da saúde, os colocando em relações horizontais e coletivas.
Objetivou-se investigar as características sociodemográficas, a prevalência das IST e o conhecimento dos profissionais do sexo no extremo norte brasileiro. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, analítico, de caráter quantitativo. A pesquisa ocorreu no mês de agosto de 2018 em pontos de prostituição em Boa Vista - Roraima através da aplicação de instrumentos que coletaram dados sociodemográficos, o conhecimento sobre as IST e realização de testes rápidos para detecção de HIV/AIDS, Sífilis, Hepatite B e C. Para a realização da estatística descritiva e analítica foram utilizados os programas Microsoft Excel e Epi Info. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Universidade Federal de Roraima (CEP∕UFRR) sob o parecer nº 2.962.053. A amostra deste estudo foi constituída por 72 profissionais do sexo e a prevalência da infecção por IST foi de 13,8%, sendo 12,5% diagnósticos de Sífilis e 1,4% de HIV. Quanto ao nível de conhecimento sobre as IST, a maioria dos participantes foi classificada com um nível de conhecimento médio. Nenhuma variável testada apresentou associação significativa estatisticamente com o desfecho diagnóstico positivo para IST. Conclui-se, portanto, que as IST nos profissionais do sexo são um fenômeno complexo e multidimensional, influenciado pelas características sociais, econômicas, culturais e que as principais medidas para modificar esse cenário devem ser voltadas a prevenção, o acesso aos serviços de saúde, detecção precoce e tratamento oportuno.
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