& Pesca e estudos sobre a esPécie O camarão-da-Amazônia é capturado de várias maneiras na zona costeira e águas interiores do estado do Pará. Entretanto, a utilização de armadilhas popularmente conhecidas como matapis parecem ser as mais utilizadas. Este petrecho é confeccionado com varetas finas de talas das palmeiras juba (Astrocaryum spp. e Atrix spp.) ou jupati (Raphia vinifer), amarradas com um traçado de cipó, formando uma armação cilíndrica que é fechada em cada extremidade em forma de funil (5). A isca utilizada para a pesca é o fruto da palmeira babaçu (Orbignya speciosa), vendida na forma de farinha nos mercados regionais (6). É importante que haja um manejo adequado quanto à utilização dessa armadilha, uma vez que, em função da distância entre as talas, os matapis podem ser pouco seletivos dado que capturam camarões de diferentes tamanhos e faixas etárias, além do impacto da extração da palmeira nativa da floresta. A reprodução de M. amazonicum é do tipo contínua ou perió-dica, com um aumento gradativo nos meses mais chuvosos. Os locais mais abrigados, como por exemplo as cabeceiras de canais-de-maré ou furos (comuns no estuário amazôni-co), são os locais preferencialmente procurados por fêmeas maduras para a desova e crescimento dos juvenis (7; 8). Estudos de crescimento e de avaliação do status de explotação na área mostraram que esses camarões crescem rapidamente, embora não atinjam grandes tamanhos. As taxas de mortalidade e explotação obtidas apontam para um estado de sobreexplotação do recurso, ou seja, em muito, já foi superada a taxa máxima de exploração sustentável (9). Os camarões Palaemonidae são conhecidos popularmente como camarões-de-água-doce (1). Os gêneros Palaemon, Palaemonetes e Macrobrachium são os mais representativos no Brasil, sendo este último o que mais se destaca por abranger 19 espécies (2), dentre as quais o camarão--da-Amazônia, Macrobrachium amazonicum, desperta interesse comercial principalmente nos estados do Pará, Amapá e Maranhão. Embora já se tenha um pacote tecnológico desenvolvido especialmente para o cultivo de M. amazonicum, há uma carência muito grande de estudos voltados para a compreensão da dinâmica populacional e das relações ecológicas deste camarão em ambiente natural (3). O crescente esforço das capturas de M. amazonicum na região Norte do Brasil já foi alertado por Lucena-Frédou e colegas (4), onde os autores chamam atenção para a falta de manejo de pesca para a espécie, bem como para o estabelecimento mínimo de tamanho para sua comercialização. Para haver um manejo dos recursos pesqueiros é fundamental que esse processo ocorra de forma colaborativa e integrando todos os atores e setores de interesse, isto é, tanto o governo, como o setor produtivo. Nesse contexto o presente artigo traz algumas abordagens a respeito da pesca do camarão-da-Amazônia, levando em consideração os aspectos biológicos, econômicos e sociais, a fim de discutir as questões sobre o futuro do estoque desse importante recurso pesqueiro. Pescadores e manejo Pesqueiro
O objetivo desta pesquisa é conhecer a diversidade de espécies vegetais coletadas na abrangência da Bacia Hidrográfica do Igarapé da Fortaleza, entre os municípios de Santana e Macapá, Estado do Amapá. A partir da organização de registros digitais de dados de espécies coletadas e tombadas em herbários nacionais e internacionais, foram extraídos os registros coletados no Estado do Amapá, compreendendo a abrangência da área de interesse da pesquisa. A composição florística foi avaliada pela riqueza dos indivíduos distribuídos em gêneros e espécies. As famílias foram organizadas de acordo com o APG IV e a atualização de nomenclatura e verificação de hábito de vida foram realizadas por meio de consulta aos sites Flora do Brasil 2020 e Tropicos. Foram registradas 501 amostras tombadas em 18 herbários, sendo 11 nacionais e sete internacionais, destas, 235 depositadas no Herbário Amapaense. Registraram-se 245 espécies pertencentes a 60 famílias e 169 gêneros. Fabaceae foi a família com o maior número de espécies registradas, seguida de Poaceae e Orchidaceae, e o hábito mais frequente foi herbáceo. Conclui-se que a diversidade florística da Bacia Hidrográfica do Igarapé da Fortaleza é bastante significativa, mas mesmo com expressiva diversidade registrada ainda há necessidade de estudos adicionais para ampliação do conhecimento da diversidade existente.
We report nine interesting desmid taxa, which five were recorded for the first time for the Amazon Bra-zilian flora, including first records of two infraspecific taxa from Brazil. The material was collected from an Ama-zon flooded area in the state of Amapá, Brazil. A description, geographical distribution in Brazil, water conditions, and frequency of occurrence are provided for each taxon. Our study expands the knowledge of desmids by provid-ing taxonomic notes and information on geographic distribution.
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