Este artigo focaliza a aprendizagem criativa na educação musical, refletindo teoricamente sobre um projeto de composição desenvolvido em uma Oficina de Música para crianças. Neste trabalho, a poesia de Cecília Meireles foi o eixo condutor para a elaboração de poemas musicados. Considerando os espaços de criação enquanto meios que possibilitam o desenvolvimento das capacidades criativas e humanas, o referencial teórico focaliza o processo de composição colaborativa e a possibilidade de convergência de contextos sociais e culturais. Os resultados revelam o engajamento das crianças na produção das composições e as aprendizagens significativas construídas no processo de tomada de decisões musicais. Como fazemos? "Ou isto ou aquilo"? Palavras-chave: Educação musical; Aprendizagem criativa; Composição musical; Poemas musicados; Oficina de música para crianças.
Esta tese intenta refletir acerca das oficinas como modalidade pedagógica e, mais especificamente, acerca das oficinas de música como possibilidade de engendramentos de espaços menores em educação musical. Inicialmente, buscando saber se os conceitos de "oficina", de "oficina de música" e de "oficineiro(a)" vêm sendo movimentados em pesquisas da área da música, realizou-se uma pesquisa bibliográfica de caráter estado da arte. Visando compreender se e como as pesquisas encontradas tratavam aspectos históricos, conceituais e metodológicos das oficinas de música, fez-se uma análise dos trabalhos localizados no levantamento bibliográfico, com descrições textuais acerca destes e categorizações. A análise comprovou a hipótese deste trabalho, que previa ampla utilização dos termos "oficina" e "oficina de música", em diferentes pesquisas, sem aprofundamentos ou delineamentos conceituais minuciosos. Um panorama teórico acerca das oficinas de música foi construído a partir de três trabalhos, considerando que estes debruçaram-se específica e sistematicamente sobre a análise dessa modalidade pedagógica, tratando de suas características, bem como de aspectos históricos e conceituais do movimento das oficinas de música no Brasil. Para além da explanação deste panorama teórico, que destacou enfoques, similaridades e divergências entre tais pesquisas, busquei diálogos conceituais com autores das áreas da Educação (Maria Oly Pey, Guilherme Côrrea e Ana Preve) e da Filosofia (Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jorge Larossa e Silvio Gallo) no intuito de propor novas conceituações às oficinas e às oficinas de música. Operando por deslocamentos, proponho pensar a oficina como espaço menor de educação, propício às experiências e às viagens. Delineio, também, o que compreendo como oficineiro-artesão, pensando o papel dos educadores nestes espaços. Por fim, atentando ao conceito de nomadismo e suas possibilidades de intervenção em educação, discorro acerca das oficinas como engendramentos nômades, vislumbrando, dentre suas características, a possibilidade de instauração de um espaço e planejamento liso em educação musical.
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