Tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e contagiosa transmitida por uma bactéria conhecida como Bacilo de Koch, cientificamente denominada Mycobacterium tuberculosis. Trata-se de uma das doenças infecciosas mais antigas, e que apesar de prevenível e curável, ainda na atualidade continua sendo um dos grandes problemas de saúde pública. O profissional de enfermagem encontra-se em risco maior de exposições a doenças transmissíveis, e este aumenta ao realizar procedimentos invasivos, para isso se recomenda o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). O objetivo deste trabalho é relatar a experiência a partir das práticas clínicas nos consultórios de enfermagem, que tratavam pacientes com tuberculose pulmonar correlacionando às negligências, observadas pelos acadêmicos de enfermagem, executadas pelos profissionais da saúde, quanto ao uso incorreto dos EPI’s. Trata-se de um estudo de caráter descritivo, com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência, executado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Belém, após a vivência nas práticas curriculares obrigatórias. Apesar da estrutura do local ser apropriada, com a ventilação e iluminação natural, dispondo de janelas adequadas, e portando um ventilador de pé na sala de consultas direcionando o ar para um ambiente externo, a utilização das máscaras é feita de forma inadequada, quando usadas, durante a consulta. Os casos de TB segundo o Programa Nacional de Luta contra a tuberculose são de 84.8 casos por 100.000 profissionais. Portanto, há necessidade de capacitações destinadas a estes profissionais para uma efetiva prevenção de TB em estabelecimentos de saúde, para assim, diminuir a incidência de casos de tuberculose.
O câncer cervical é uma neoplasia maligna que ocupa um lugar de destaque, chamando a atenção da comunidade científica, das autoridades médicas e governamentais de vários países, dentre eles, o Brasil. Dada as altas taxas de prevalência do câncer de colo uterino, a realização periódica do Papanicolau é considerada a melhor estratégia para a sua prevenção. O objetivo deste estudo é relatar a vivência de discentes do curso de enfermagem decorrida em uma unidade de Estratégia Saúde da Família da cidade de Belém, Pará, ocorrida através da efetuação de uma atividade de educação em saúde sobre o exame Papanicolau. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, onde a metodologia adotada perpassou pela Teoria da Problematização através da utilização do Arco de Maguerez. Evidenciou-se que algumas das mulheres participantes desconheciam o exame, outras já sabiam de sua existência, mas ainda não entendiam a importância de sua realização. Dentre as participantes, poucas já haviam realizado o exame, sendo que ainda apresentavam algumas dúvidas sobre ele. Acredita-se que que o objetivo da ação foi alcançado, uma vez que as mulheres que participaram destas atividades foram sensibilizadas quanto a relevância da realização do exame, bem como acerca da autonomia em saúde e da importância de um autocuidado diligente e eficaz para a manutenção da saúde e qualidade de vida.
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