Resumo-Foi realizado o inventário do gênero Micrasterias (Zygnematophyceae) em duas áreas alagáveis do Pantanal dos Marimbus (Baiano e Remanso), Chapada Diamantina, Bahia, como contribuição ao conhecimento da desmidioflórula do Estado. Os materiais estudados, de origem perifítica e metafítica, provieram de 120 unidades amostrais coletadas durante o período seco (abril, junho e agosto de 2011) e chuvoso (outubro e dezembro de 2011 e fevereiro de 2012). Foram registrados 15 táxons, sendo 11 comuns a ambos os Marimbus. Os táxons mais frequentes no período seco e no período chuvoso foram M. pinnatifida (Marimbus do Baiano) e M. truncata var. pusilla (Marimbus do Remanso). Com exceção de M. laticeps var. laticeps, 14 táxons tiveram sua distribuição geográfica ampliada para a Chapada Diamantina. Micrasterias tropica var. tropica e M. simplex var. minor são adições à flora ficológica do Nordeste do Brasil.
RESUMO (Notas taxonômicas sobre o gênero Nitella C. Agardh (Characeae) da Região Metropolitana de Feira de Santana, Estado da Bahia, Brasil). A partir de um estudo florístico da Família Characeae na Região Metropolitana de Feira de Santana, Estado da Bahia, detectamos quatro espécies de Nitella, das quais duas são adições para o Estado: N. axillaris e N. praelonga, esta última, de ocorrência rara no Brasil, relatada pela primeira vez para o Nordeste brasileiro. Os materiais foram analisados através de microscopia fotônica e eletrônica de varredura. Para todas essas espécies fornecemos descrições, informações sobre hábitat, distribuição geográfica no Brasil e notas taxonômicas
Resumo O levantamento florístico do gênero Chara (Charophyceae, Characeae) nas Regiões Metropolitanas de Salvador e de Feira de Santana, foi realizado em 30 estações de coleta abrangendo seis municípios da RMS e seis da RMFS. Caracteres vegetativos e reprodutivos empregados na taxonomia do grupo foram analisados através de microscopia ótica e através de microscopia eletrônica de varredura dos oósporos. Foram identificadas seis espécies: C. diaphana, C. hydropitys, C. kenoyeri, C. martiana, C. rusbyana e C. zeylanica. Com exceção de C. hydropitys, reencontrada 186 anos após a primeira coleta na Bahia, os demais táxons são adições à ficoflora do estado. O emprego de microscopia eletrônica subsidiou a interpretação da ultraestrutura da parede do oósporo das espécies de Chara e a diferenciação de táxons morfologicamente semelhantes. A ultraestrutura da parede do oósporo de C. martiana é descrita pela primeira vez.
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