A maior parte da população mundial vive em meio urbano, entretanto, diante da falta de organização, várias cidades no mundo têm problemas de degradação ambiental, especialmente nos países da América Latina e Caribe, onde a rápida urbanização é o principal vetor das pressões e conseqüentes impactos sofridos por essas cidades. Diante do quadro de piora da qualidade ambiental urbana, várias metodologias foram desenvolvidas para contribuir com a gestão ambiental, dentre elas a matriz P.E.I.R. (pressão-estado-impacto-resposta) desenvolvida pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que vem sendo utilizada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) no projeto GEO Cidades. Ao lançar um olhar geográfico sobre a cidade o geógrafo tem muito a contribuir com esta metodologia, por seu objeto de estudo ser justamente o espaço geográfico, ou seja, aquele construído e continuamente transformado pelo homem ao longo do tempo. O objetivo desse artigo é mostrar como o geógrafo, ao fazer a análise da interação do homem com o meio, pode contribuir com os estudos através da matriz PEIR.
O meio urbano é onde está concentrada a maior parte das pessoas. É nas cidades que as pessoas buscam as conforto e beleza, entretanto, dentro do caos urbano muitas vezes a qualidade ambiental é perdida. Em 2006 foi feito um estudo de qualidade ambiental urbano com base no estudo de ecologia de paisagem, e conseqüente qualidade de vida dos moradores. Para viver na cidade o homem lança mão de novas técnicas para modificar a natureza, portanto a paisagem é intensamente alterada, mesmo as altas tecnologias não são capazes de recuperá-la. O ambiente tem capacidade de regeneração, porém se a degradação for extrema, mais difícil é para o sistema chegar ao equilíbrio. O estudo de qualidade ambiental foi realizado no bairro Santa Mônica, em Uberlândia - MG. Para elaboração das cartas de qualidade ambiental foram levantadas as seguintes questões para serem respondidas pelos moradores: índice de satisfação geral quanto o bairro; arborização das ruas; praças (freqüência e satisfação); poluição; ruído; enchentes; transporte público; terreno baldio com depósito de lixo e violência. Esse tipo de estudo é importante para o planejamento urbano, para que a qualidade ambiental esteja sempre em primeiro plano.
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