Campos de murundus (earthmound fields) are common throughout the cerrado (savanna) in Brazil. They have a clearly defined distribution particularly where they are associated with ground water. There is a distinctive woody vegetation on the discrete mounds contrasting with surrounding grass-covered depressions.After a reconnaissance ground and air-photograph survey of the nature and distribution of mounds within the Federal District, four one-hectare plots were chosen for detailed study within the ecological reserve of the University of Brasília. Measurements were made of the size, shape and frequency of mounds. Numbers varied from 26 to 61 ha-1 with a uniform distribution occupying 10–50% of the plots. Heights ranged from 0.05 to over 2 m. The generally semi-elliptical shape in ground plan had an average size of 7 by 5.5 m with no evidence of preferred orientation although water scouring from runoff partly influences the morphology. Volumes varied from 0.01 m3 to 141.5 m3. The soils of the murundus differed from those of surrounding depressions by being better drained, with bright colours and strong cohesive structures; they were more argillic with lower base saturation and pH values. Such sites favour colonization both by cerrado plants and by termites. A classification of the murundus is postulated. Although this paper does not consider the origins of murundus, they appear to relate more closely to drainage and differential erosion than to termite activity.
O presente artigo apresenta uma discussão sobre as questões intrínsecas às tomadas de decisão que interferem na sustentabilidade socioambiental e na saúde das populações frente aos impactos com a implantação de hidrelétricas na Amazônia brasileira. A partir do caso da hidrelétrica de Belo Monte, pode-se observar como os processos de licenciamento ambiental no Brasil se fundamentam no controle e mitigação dos impactos de um projeto de forma isolada, sem considerar as especificidades dos povos locais. A construção de hidrelétricas, que ocupa grandes extensões territoriais, transfere os prejuízos aos segmentos sociais mais vulneráveis como as populações ribeirinhas e comunidades étnicas. Este estudo aponta para a necessidade de um planejamento eficiente para a utilização dos recursos naturais, assim como ações na região para mitigar os principais conflitos. As políticas de desenvolvimento estabelecidas quando implantadas desestruturam a lógica de organização local, aumentando os problemas ambientais e sociais na área, com reflexos sobre a saúde e a qualidade de vida. Concluiu-se que, o enfrentamento dos problemas de modo a garantir a integração das iniciativas para a resolução das externalidades impostas pela implantação das hidrelétricas demanda visão ampliada e políticas públicas integradas de saúde, meio ambiente e desenvolvimento ético.
A maior parte da população mundial vive em meio urbano, entretanto, diante da falta de organização, várias cidades no mundo têm problemas de degradação ambiental, especialmente nos países da América Latina e Caribe, onde a rápida urbanização é o principal vetor das pressões e conseqüentes impactos sofridos por essas cidades. Diante do quadro de piora da qualidade ambiental urbana, várias metodologias foram desenvolvidas para contribuir com a gestão ambiental, dentre elas a matriz P.E.I.R. (pressão-estado-impacto-resposta) desenvolvida pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que vem sendo utilizada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) no projeto GEO Cidades. Ao lançar um olhar geográfico sobre a cidade o geógrafo tem muito a contribuir com esta metodologia, por seu objeto de estudo ser justamente o espaço geográfico, ou seja, aquele construído e continuamente transformado pelo homem ao longo do tempo. O objetivo desse artigo é mostrar como o geógrafo, ao fazer a análise da interação do homem com o meio, pode contribuir com os estudos através da matriz PEIR.
In this paper measuring methods of ground water in soils are discussed, as a help for geoscientists who are working with experimental studies in hydrology. There are presented methods which use lysometers, tensiometers, and neutron probe with its respective installation systems.Finally, the paper tries to show the feasibility and utility of a field experiment for professional training of geoscience students. Os resultados dos estudos desenvolvidos nos Estados Unidos em pequenas áreas (plots) nas bacias de drenagem, forneceram valiosas informações sobre os efeitos do uso da terra e características físicas do solo, nas quantidades e taxas de escoamento superficial. O desenvolvimento da equação universal de perda de solo é um exemplo importante do que foi conseguido através dos estudos em tais áreas (Amermann & McGuiness 1967).O trabalho de Horton (1933), resulta em um modelo para a previsão do "Runoff" (aqui definido como toda água que escoa em uma bacia de drenagem), baseado na capacidade de infiltração do solo, a qual declina até atingir uma taxa constante após 1 hora e meia a 2 horas do início da chuva. Durante a chuva, se a capacidade de infiltração do solo for excedida a água acumula-se preenchendo as pequenas depressões do terreno. Se, subsequentemente a capacidade de armazenamento das depressões for exaurida, a água flui declive abaixo, como um lençol irregular chamado escoamento superficial, i.e, água que escoa diretamente sobre a superfície do terreno, em direção aos rios.Até 1960, as principais aplicações da hidrologia eram para construção de reservatórios e previsão das cheias dos rios. Os fundamentos da ciência hidrológica repousavam na eficiência de alguns conceitos, especialmente na teoria da infiltração do escoamento superficial (proposta por Horton 1933) e no modelo da hidrógrafia unitária (Sherman 1932), para a previsão da descarga dos rios após eventos de precipitação pluviométrica. Previsões das vazões dos rios baseadas nestas idéias eram adequadas para grandes bacias de drenagem, porém pouco eficazes para pequenas áreas de cabeceira de drenagem (Kirkby 1980). Ainda na década de 1960, o crescente interesse pelos processos hídricos mostrou o quão pouco se sabia acerca das origens das águas superficiais de alta qualidade provenientes das nascentes dos rios. As explicações clássicas a despeito da origem das águas dos rios quer durante períodos secos ou chuvosos, foram refutadas por resultados obtidos no Laboratório Hidrológico de Coweeta na Carolina do Norte. Demonstrou-se que em declives íngremes cobertos por florestas com rios encaixados e solos moderadamente profundos, o escoamento superficial produzido pelas chuvas era desprezível. Acrescente-se ainda que alguns poços de observação, naquelas áreas, não demonstraram aqüíferos saturados, exceto ao longo das margens dos rios ou em linhas de drenagem onde havia o afloramento das águas do lençol freático (Hewlett & Hibbert 1963). As conclusões deste e outros estudos subsequentes, evidenciaram que em climas úmidos o fluxo de água subterrânea...
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