Objetivo. Avaliar o equilíbrio e a sensibilidade dos pacientes hemiparéticos pós AVE, antes e após estimulação motora e sensorial da planta do pé hemiparético. Método. 18 pacientes, aleatorizados em três diferentes grupos, sendo o primeiro submetido à estimulação sensorial (ES) na planta do pé hemiparético com objetosde diferentes texturas, o segundo submetido à estimulação motora (EM), que recebeu massagem manual profunda na perna e planta do pé hemiparético associado à mobilização ativo-assistida de dorsi e plantiflexores, e o terceiro grupo denominado de sensório-motor (ESM), recebeu estimulações sensoriais associadas à massagem profunda e movimentação ativo-assistida. Os 3 grupos foram avaliados quanto à sensibilidade exteroceptiva com o estesiômetro e avaliados quanto ao equilíbrio por meio da Escala de PASS, antes e após as intervenções. Resultados. Todos os grupos apresentaram melhora na correlação antes e após as intervenções, com os seguintes níveis de significância para o equilíbrio: (ES) 0,039; (EM) 0,042;(ESM) 0,041; sensorial: (ES) 0,002; (EM) < 0.001; (ESM) 0,005; na analise intergrupo não se observou um resultado estatisticamente significativo independente do estímulo utilizado. Conclusão. Tanto a estimulação sensorial quanto a motora (utilizadas isoladamente ou associadas) promovem melhora no equilíbrio e da sensibilidade de pacientes hemiparéticos pós AVE.
O objetivo deste estudo foi identificar as áreas de maior comprometimento nas habilidades funcionais na síndrome de Rett (SR). Foram avaliadas 64 pacientes que preenchiam os critérios para a forma clássica da doença, com idade entre 2 e 26 anos. Foi aplicado o Inventário de avaliação pediátrica de incapacidade (PEDI) que contém 197 itens nas áreas de autocuidado, mobilidade e função social. Dentre as 73 atividades da área de autocuidado, 52 (71,2%) não foram realizadas por qualquer paciente; na mobilidade, dentre as 59 atividades propostas, 8 (13,5%); e na área de função social, dentre as 65 atividades, 50 (76,9%) não foram realizadas por paciente alguma. O desempenho médio ajustado em escala de 0 a 100 para a área de autocuidado foi de 8,9/100, variando de 0 a 19; na área de mobilidade, foi de 30,2/100, variando de 1 a 44; e na de função social, 5,2/100, com variação de 0 a 14. Foi possível verificar fortes correlações entre a área de autocuidado e as de mobilidade e função social; no entanto, entre as áreas de mobilidade e função social não foi detectada correlação significativa. Infelizmente, devido à gravidade da síndrome, o menor comprometimento da mobilidade, comparado ao das áreas de autocuidado e função social, não traz vantagens adaptativas ou maior independência às pacientes com SR.
Introdução: Para realizar as atividades da vida cotidiana é necessário que o indivíduo mantenha-se em equilíbrio durante os movimentos realizados em posição sentada ou bípede. E para se manter em equilíbrio é necessária a interação de várias estruturas tais como: Sistema Nervoso Central (SNC), Sistema Nervoso Periférico (SNP) e Sistema Músculo esquelético, porém, sabe-se que, existem doenças que afetam estes sistemas e provocam a perda do equilíbrio, contudo, existem testes para identificar os déficits de equilíbrio e um destes instrumentos de avaliação funcional é o teste get-up-and-go (TGUG). Objetivo: Avaliar quantitativamente o equilíbrio dinâmico de diferentes pacientes neurológicos por meio do desempenho no TGUG. Método: O estudo foi realizado com 28 pacientes, apresentando 8 doenças referenciadas. Foi realizado o teste TGUG, onde o sujeito levantava, percorria 3 metros em linha reta e voltava à posição inicial e em seguida os dados do desempenho foram cruzados e analisados comparativamente de acordo com a doença apresentada e a idade dos sujeitos. Resultados: Na amostra estudada não houve diferença no desempenho da TGUG nos diferentes pacientes, mas todos os sujeitos apresentaram posturas inferior aos valores de normalidade na avaliação do equilíbrio.
Alessandro Barros (2) Araceli Tomasi (2) Breno Henrique (2) Bruna Lopes (2) Carla Pires (2) Cristiane Gomes (2) 1) Fisioterapeuta,Docente e supervisora de estágio do setor Neurologia Adulto -UniFMU2) Acadêmicos do 4º ano de Fisioterapia do UniFMU
Introdução. A Esclerose Múltipla (ME) é uma desordem neurológica progressiva degenerativa da bainha de mielina, que compromete a substância branca do Sistema Nervoso Central, afetando o controle motor, principalmente a marcha. O objetivo deste trabalho foi avaliar pacientes portadores de EM a fim de estabelecer a correlação entre o recrutamento muscular, força e a velocidade de marcha, comparado a um grupo controle. Método. Para o grupo experimental foram selecionados 7 indivíduos portadores de EM, e o grupo controle formado de 7 indivíduos saudáveis. Foi utilizada uma plataforma de 10m, mensurada a velocidade de marcha, além do recrutamento do músculo tibial anterior durante a mesma. Resultados. Observou-se redução importante na velocidade de marcha auto-selecionada e acelerada (p=0,017 e 0,009) e aumento significativo no recrutamento muscular durante a marcha auto-selecionada e acelerada (p<0,001) no grupo experimental, quando comparado a um grupo controle. Houve relação entre força muscular e velocidade de marcha. Conclusão. Conclui-se que há redução significativa da velocidade de marcha de pacientes portadores de EM quando comparada a um grupo controle, além de um recrutamento maior do músculo tibial anterior pelo grupo experimental. Baseado nos resultados sugere-se analisar demais parâmetros tais como, tônus muscular, goniometria eletrônica e momento de ação do músculo tibial anterior, bem como dos demais músculos sinergistas da marcha.
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