Introdução: A dor durante injeção de anestésicos locais (AL) é um dos principais problemas durante a maioria dos procedimentos odontológicos, sendo uma estratégia para prevenir essa situação o uso prévio dos anestésicos tópicos. Desses, o mais utilizado mundialmente é a benzocaína 20%, porém ela tem uma potência limitada e curta duração. Assim, agentes tópicos baseados em uma mistura eutética de lidocaína 2,5% e prilocaína 2,5% (EMLA 5%) tem mostrado resultados clínicos promissores na medicina e na odontologia. Os efeitos farmacológicos e psicológicos no controle da dor propiciados pelos anestésicos tópicos têm sido bastante estudados. Entretanto, os relatos encontrados na literatura são contraditórios. Objetivo: Comparar a eficácia na redução da dor da benzocaína 20% e do EMLA 5% no momento da injeção anestésica, assim como determinar se eles possuem de fato um efeito farmacológico ou se sua eficácia é relacionada ao efeito placebo. Material e método: Foi realizado um estudo de revisão de literatura, utilizando a base de dados PubMed, sendo selecionados 8 artigos de 2003 a 2019. Resultados: Não há um consenso em relação à eficácia da benzocaína como agente tópico, sendo sua ação observada em apenas um dos estudos. Já o EMLA, se mostrou superior à benzocaína e ao placebo em todos os artigos analisados, comprovando sua ação farmacológica. Conclusão: Através da literatura fica clara uma superioridade da eficácia farmacológica dos efeitos anestésicos do EMLA 5% em comparação ao uso de benzocaína 20% ou de placebo.
Em reabilitações orais utilizando próteses sobre implantes em regiões posteriores da maxila, necessita muitas vezes de uma cirurgia de levantamento de seio maxilar devido à pneumatizacão que ocorre no processo de remodelação óssea após exodontias. Uma das principais complicações desse procedimento é a perfuração da membrana dessa estrutura. Nessa perspectiva, esse estudo teve como objetivo comparar as técnicas convencionais com instrumentos rotatórios e de piezocirurgia para realização de levantamento do seio maxilar através de uma revisão de literatura. Para isso, através da base de dados PubMed foi utilizado os termos de busca piezosurgery (AND), piezoelectric (AND/OR), sinus floor augmentation (AND/OR), sinus lift (AND/OR), (conventional) (AND), para busca de estudos de ensaio clinico controlados com pacientes, no idioma inglês e publicados entre 2010 a 2020. Um total de 13 artigos foram selecionados, porém após a leitura do resumo e texto completo, apenas 5 foram incluídos. Destes, apenas 2 estudos não observaram significância estatística em relação a perfuração da membrana do seio maxilar com instrumentos rotatórios convencionais e dispositivos piezoletricos, embora um destes ainda verificaram que a piezocirurgia causa menos dor e edema no pos operatório que pela técnica convencional. Conclui-se que a escolha por dispositivos piezoelétricos em relação aos instrumentos rotatórios convencionais é mais vantajosa por reduzir o risco de perfuração de membrana em cirurgias de levantamento de seio.
(15,2%); e da depressão foi 12/90 (13,3%), sendo mais prevalente em pacientes com DC (14%) do que na RCUI (12,1%). Em relação à qualidade do sono, a prevalência geral de pacientes com dificuldade pra dormir foi 48 (53,3%), sendo maior na DC (56,1%) do que na RCUI (48,5%); e com sonolência diurna foi 13 (14,4%), sendo maior na RCUI (21,1%) do que na DC (10,5%). Quando comparada a qualidade de vida com a ansiedade e depressão entre os dois grupos, houve diferença significativa (p=0,000) entre os pacientes com DC em relação aos pacientes com RCUI. A pior qualidade do sono foi significativamente maior entre pacientes com DC (p=0,000). Não houve significância em relação a sonolência diurna entre os grupos. CONCLUSÃO: A pior QV de pacientes portadores de DII estava associada com ansiedade, depressão e/ou pior qualidade do sono, principalmente entre os pacientes com DC, mesmo em remissão clínica. ABCDExpress 2017;1(2):1099Codigo: 61336 Acesso está disponível em www.revistaabcd.com.br e www.sbad2017.com.br Acesso pelo
Introdução: O medo e a ansiedade em procedimentos cirurgicos orais, singulares para cada individuo, reduzem as visitas do paciente ao consultório odontológico e se apresentam como desafio para o cirurgião-dentista na prática odontológica cirúrgica. Objetivo: Compreender, por meio de uma revisão de literatura, os fatores que interferem na ansiedade e medo em pacientes que se submeteram a procedimentos de cirurgia oral menor e tratamento de implantes. Material e Método: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados PUBMED e SCIELO, selecionando artigos de caso controle, epidemiológicos, prospectivos e com no máximo 8 anos na literatura. Resultados: Os resultados mostraram que o sexo feminino apresenta maior ansiedade em procedimentos de cirurgia oral menor. Em relação ao tratamento com implantes não existiu sexo mais ansioso. A experiência prévia no tratamento é um fator importante para o paciente estar mais predisposto a ansiedade ou medo. Conclusão: A ansiedade dos pacientes que submetem a procedimentos de cirurgia oral ainda é se faz presente no contexto ambulatorial e seus principais fatores causadores são a complexidade cirúrgica, o tipo de informação recebida para entendimento do procedimento, os transtornos alimentares, a pressão arterial, o nível de experiência do profissional e a quantidade de implantes necessários.
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