Positive distinctiveness threat is central for understanding ingroup bias, but its role in gender differences in the expression of sexual prejudice is not yet satisfactorily elucidated. We analyzed this issue by proposing that sexual prejudice is a defensive reaction to ensure intergroup distinctiveness, so that heterosexual men are more prejudiced against homosexuals than heterosexual women because they strive more for positive distinctiveness. In Study 1 (N = 232), we found that men exhibited more prejudice against gay men than lesbians, while women did not significantly differentiate their prejudice against these target groups. In Study 2, we manipulated the target group of prejudice (gay men vs. lesbians) in a sample of heterosexual men (N = 79) and confirmed that they differentiated more between heterosexual men and gay men than between heterosexual women and lesbians. In Study 3 (N = 177), we manipulated the threat to the distinctiveness between the ingroup (i.e., heterosexual men and heterosexual women) and the outgroup (i.e., gay men and lesbians) and demonstrated that the perceived distinctiveness mediates the relationship between gender and sexual prejudice in men but not in women. Finally, in Study 4 (N = 75), we manipulated the distinctiveness threat for men and women and measured sexual prejudice by using an implicit measure. The results showed more implicit prejudice in men than in women when intergroup distinctiveness was threatened (vs. affirmed). Our results have important implications for understanding sexual prejudice by shedding light on the role played by the distinctiveness threat of gender differences in expressing homophobia.
O presente artigo objetivou discutir a interface entre a Psicologia Positiva e a Psicologia da Saúde, destacando a relevância dos estudos e intervenções sobre os aspectos positivos e favoráveis ao pleno funcionamento e desenvolvimento dos seres humanos. Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa da literatura científica sobre como se articulam teoricamente essas áreas. Como resultados, a literatura tem mostrado que o interesse por estudar as qualidades, motivações e potencialidades humanas tem aumentado nos últimos anos no Brasil e no mundo e que isto se deve, em grande parte, aos avanços promovidos pelo campo da Psicologia Positiva. Esta área tem marcado uma mudança gradual na forma de compreender os indivíduos e suas relações intra e interpessoais, propondo um equilíbrio na abordagem dos aspectos positivos e negativos da conduta humana, visto que historicamente a Psicologia deu mais ênfase à investigação dos últimos. Desse modo, a Psicologia Positiva vem oferecer um olhar mais aprofundado em relação aos fatores protetivos e preventivos da saúde humana. Nessa direção, discute-se que a Psicologia da Saúde se articula com a Psicologia Positiva e que ambas assumem perspectivas de investigação-ação e de intervenção psicológica com vistas à promoção da saúde e do bem-estar biopsicossocial, bem como à redução e prevenção de sintomas patológicos.
Objetivo: O presente estudo objetivou demonstrar a relação entre a Síndrome do Impostor e a Síndrome de Burnout no contexto de estudo e atuação profissional na área de Enfermagem. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo, de caráter quantitativo e correlacional, do qual participaram 106 pessoas, sendo estas acadêmicos de Enfermagem (60,4%) e profissionais da Enfermagem (39,6%). Estes responderam a Escala de Burnout de Maslach e a Escala Clance do Fenômeno Impostor. Resultados: Constatou-se que os participantes apresentaram escores médios superiores para a Síndrome de Burnout em relação à Síndrome do Impostor. Além disso, observaram-se correlações positivas e significativas entre o fator geral da Síndrome do Impostor e os fatores despersonalização (r = 0,57; p < 0,01) e exaustão emocional (r = 0,44; p < 0,01), característicos da Síndrome de Burnout, bem como com o fator geral de Burnout (r = 0,51; p < 0,01). Conclusão: As síndromes investigadas neste estudo têm implicações significativas para a saúde física e mental dos indivíduos e para o seu bem estar em geral. Confia-se que os resultados obtidos podem direcionar novas investigações sobre a temática e, posteriormente, fundamentar o desenvolvimento de estratégias de intervenção em relação às Síndromes de Burnout e do Impostor no contexto dos profissionais que atuam na saúde.
Objetivou-se conhecer a relação entre a dependência do smartphone, o estresse e o bem-estar subjetivo (BES), além de verificar se a dependência poderia explicar essas variáveis. Para tanto, contou-se com uma amostra de 250 universitários (M = 24,45 anos; DP = 14,65), os quais responderam a Escala de Dependência de Smartphone, a Escala de Estresse Percebido, a Escala de Bem-Estar Subjetivo e questões sociodemográficas. Os resultados apontaram relações significativas entre dependência do smartphone e as dimensões do BES. Especificamente, uma correlação positiva com afetos negativos (r = 0,35; p < 0,01) e correlações negativas com afetos positivos (r = -0,33; p < 0,01) e satisfação com a vida (r = -0,33; p < 0,01). Em relação ao estresse, a dependência se relacionou positivamente (r = 0,48; p < 0,01). Observou-se ainda que esta variável explicou negativamente os afetos positivos (β = -0,33; p < 0,001) e a satisfação com a vida (β = -0,33; p < 0,001), além de predizer positivamente os afetos negativos (β = 0,35; p < 0,001). Sobre o estresse, verificou-se que a dependência também o predisse (β = 0,48; p < 0,001). A discussão se concentra nos impactos psicossociais da nomofobia.
Objetivou-se construir a Escala de Crenças sobre o uso de Questionários em Pesquisas científicas (ECQP), reunindo evidências de validade de conteúdo e verificando seus indicadores iniciais de validade fatorial e consistência interna para o contexto brasileiro. Foram realizados dois estudos. No Estudo 1 elaborou-se os itens da ECQP e verificou-se a validade de seu conteúdo. Contou-se com a participação de quatro juízes especialistas em Psicologia Social e Psicometria, os quais avaliaram o conjunto de itens como adequado ao construto e semanticamente claro para o público-alvo. No Estudo 2, por sua vez, buscou-se conhecer a estrutura fatorial da ECQP. Participaram então 307 estudantes (M = 25,1 anos), os quais responderam esta medida e perguntas demográficas. Os resultados indicaram que a ECQP apresenta índices satisfatórios de validade fatorial e consistência interna. Portanto, confia-se que seja um instrumento promissor, podendo ser utilizada em futuros estudos no Brasil.
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