O presente estudo teve como objetivo desenvolver a Escala de Crenças sobre a cura da homossexualidade (ECCH), reunindo evidências de validade fatorial, discriminante e convergente, bem como sua consistência interna. Para tal realizou-se um estudo com 225 estudantes universitários (Midade = 21,3 e DP = 5,78, variando de 18 a 59 anos; 68,5% do sexo feminino). Estes responderam a Escala de Crenças sobre a Cura da Homossexualidade, Escala de Crenças sobre Homossexualidade, Escala de Desejabilidade Social e perguntas demográficas. Uma análise de componentes principais permitiu identificar uma estrutura com cinco componentes: crenças religiosas (α= 0,95), crenças morais (α= 0,95), crenças biológicas (α= 0,96), crenças psicossociais (α= 0,93) e crenças psicológicas (α= 0,92). Corroborando evidências de validade convergente e discriminante, as dimensões da ECCH apresentaram correlações na direção esperada com as medidas de ECH e EDSMC. Conclui-se que a versão final da ECCH, formada por 20 itens, apresenta evidências psicométricas adequadas para avaliar crenças sobre a cura da homossexualidade, podendo ser utilizada em pesquisas no contexto brasileiro, permitindo conhecer seus possíveis correlatos.
Resumo Este estudo teve como objetivo adaptar ao contexto brasileiro o Inventário de Satisfação das Necessidades Básicas (ISNB), reunindo evidências de sua validade (fatorial e convergente) e consistência interna. Realizaram-se dois estudos [Estudo 1 (n = 200) e Estudo 2 (n = 199)], contando com a participação de estudantes universitários, que responderam o ISNB e perguntas demográficas; no Estudo 1 eles também responderam a Escala de Satisfação com a Vida. Os resultados da análise fatorial exploratória (Estudo 1) indicaram um modelo com cinco ou seis fatores, porém se optou pelo primeiro por ser mais parcimonioso e coerente com a teoria. Os cinco fatores se correlacionaram positivamente com a satisfação com a vida. Posteriormente, realizou-se uma análise fatorial confirmatória (Estudo 2) em que se compararam os modelos uni, penta e hexafatorial, tendo o de cinco fatores se revelado mais adequado. Em ambos os estudos os alfas de Cronbach dos cinco fatores se mostraram adequados para fins de pesquisa (α > 0,60). Concluiu-se que o ISNB é uma medida psicometricamente adequada, podendo ser empregada em contexto brasileiro para conhecer a satisfação das necessidades das pessoas e seus correlatos.
O objetivo deste artigo foi adaptar para o contexto brasileiro a Escala de Autoestima Coletiva (EAC), reunindo evidências de sua validade fatorial e consistência interna. Realizaram-se dois estudos. No Estudo 1 participaram 497 estudantes universitários, a maioria do sexo masculino (51,5%) com idade média de 21 anos. Estes responderam a EAC e perguntas sociodemográficas. Os resultados apoiaram o modelo original com quatro fatores oblíquos de autoestima, que apresentaram alfas de Cronbach variando de 0,53 (pública) a 0,82 (privada). O Estudo 2 reuniu 391 pessoas da população geral, que responderam a EAC e perguntas sociodemográficas, os quais eram predominantemente do sexo masculino (60,9%) e com idade média de 23 anos. Os resultados corroboraram a adequação da estrutura fatorial anteriormente indicada, cujos fatores apresentaram alfas de Cronbach entre 0,59 (pública) a 0,85 (privada). Concluindo, embora possa ser considerada uma pontuação total desta medida de autoestima coletiva, que apresentou consistência interna satisfatória nos dois estudos (α = 0,80 e 0,84, respectivamente), é possível considerar igualmente seus fatores individuais, conforme propuseram seus autores.
O presente artigo objetivou discutir a interface entre a Psicologia Positiva e a Psicologia da Saúde, destacando a relevância dos estudos e intervenções sobre os aspectos positivos e favoráveis ao pleno funcionamento e desenvolvimento dos seres humanos. Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa da literatura científica sobre como se articulam teoricamente essas áreas. Como resultados, a literatura tem mostrado que o interesse por estudar as qualidades, motivações e potencialidades humanas tem aumentado nos últimos anos no Brasil e no mundo e que isto se deve, em grande parte, aos avanços promovidos pelo campo da Psicologia Positiva. Esta área tem marcado uma mudança gradual na forma de compreender os indivíduos e suas relações intra e interpessoais, propondo um equilíbrio na abordagem dos aspectos positivos e negativos da conduta humana, visto que historicamente a Psicologia deu mais ênfase à investigação dos últimos. Desse modo, a Psicologia Positiva vem oferecer um olhar mais aprofundado em relação aos fatores protetivos e preventivos da saúde humana. Nessa direção, discute-se que a Psicologia da Saúde se articula com a Psicologia Positiva e que ambas assumem perspectivas de investigação-ação e de intervenção psicológica com vistas à promoção da saúde e do bem-estar biopsicossocial, bem como à redução e prevenção de sintomas patológicos.
Objetivou-se conhecer a relação entre a dependência do smartphone, o estresse e o bem-estar subjetivo (BES), além de verificar se a dependência poderia explicar essas variáveis. Para tanto, contou-se com uma amostra de 250 universitários (M = 24,45 anos; DP = 14,65), os quais responderam a Escala de Dependência de Smartphone, a Escala de Estresse Percebido, a Escala de Bem-Estar Subjetivo e questões sociodemográficas. Os resultados apontaram relações significativas entre dependência do smartphone e as dimensões do BES. Especificamente, uma correlação positiva com afetos negativos (r = 0,35; p < 0,01) e correlações negativas com afetos positivos (r = -0,33; p < 0,01) e satisfação com a vida (r = -0,33; p < 0,01). Em relação ao estresse, a dependência se relacionou positivamente (r = 0,48; p < 0,01). Observou-se ainda que esta variável explicou negativamente os afetos positivos (β = -0,33; p < 0,001) e a satisfação com a vida (β = -0,33; p < 0,001), além de predizer positivamente os afetos negativos (β = 0,35; p < 0,001). Sobre o estresse, verificou-se que a dependência também o predisse (β = 0,48; p < 0,001). A discussão se concentra nos impactos psicossociais da nomofobia.
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