O presente artigo tem como objetivo conhecer a percepção de mulheres em privação de liberdade acerca de sua saúde mental. Foi realizado um estudo descritivo de abordagem qualitativa, utilizando entrevistas semiestruturadas que foram gravadas com oito mulheres privadas de liberdade em regime fechado em um presídio no interior do sul do país. Observamos neste estudo que as mulheres privadas de liberdade vivenciam sentimentos, como solidão, angústia, saudade, preocupação, irritação, medo e isolamento, durante este momento, tendo um forte impacto em sua saúde mental, observou-se pensamentos e atos suicidas. As mulheres desta pesquisa apresentam diferentes redes de apoio durante a privação de liberdade, indo de familiares e amigos presentes até ao abandono destes. A relação entre essas mulheres vista como saudável, elas relatam seres prestativas umas com as outras, e algumas disseram que restringir ao necessário a conversa com as colegas para manter a boa convivência e evitar conflitos. Como forma de distração durante o encarceramento elas realizam atividades através de um projeto, também relataram assistir TV, rádio e realizar a limpeza da cela, porém elas expõem que seria importante a realização de outras atividades, principalmente profissionalizantes e educacionais, e também atividades de promoção a sua saúde. Assim, observa-se o quanto é necessário um acompanhamento multiprofissional com olhar sob a saúde integral e educação dessas mulheres.
Objetivo: conhecer os motivos e os sentimentos que influenciaram usuários de crack a tentar suicídio. Método: pesquisa qualitativa realizada em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras drogas. Participaram do estudo dez usuários. Realizaram-se entrevista semiestruturada e análise temática. Resultados: a vulnerabilidade social, o primeiro contato com a droga e o tempo de utilização associados ao uso abusivo foram fatores que influenciaram os sintomas depressivos e a falta de motivação para viver e que serviram de gatilho para a tentativa de suicídio. Conclusão: as razões eleitas pelos participantes para terminar com a sua vida expõem, aos profissionais de saúde, a necessidade de qualificar a escuta e o atendimento de forma a acolher as demandas individuais e sociais das pessoas que utilizam crack.
a maioria apresentou idade entre 31 e 59 anos, era do sexo masculino, solteiro e apenas n = 13 (48,28%) relataram conhecer seu transtorno psiquiátrico, havendo prevalência da esquizofrenia n = 7 (24,13%), seguida dos transtornos bipolares n = 3 (10,34%). Conclusão: É necessário que as equipes de saúde mental estejam capacitadas para atuar também com os usuários de álcool, independente do tipo de serviço de saúde mental em que atuem, e que elas desenvolvam ações em relação à orientação sobre o consumo do álcool, a adesão ao tratamento, a reabilitação e a inserção dos usuários na comunidade.
Objetivo: analisar a prevalência da dependência de álcool em usuários de substâncias psicoativas do município de Pelotas-Rio Grande do Sul. Metodologia: pesquisa transversal, exploratória de abordagem quantitativa, recorte da pesquisa intitulada “Perfil dos Usuários de Crack e Padrões de Uso”. A coleta de dados foi realizada entre outubro de 2011 e outubro de 2012, durante o trabalho de campo da equipe de Estratégia de Redução de Danos e no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas no município de Pelotas. Resultados: Nos dados encontrados foi possível observar semelhança entre a prevalência segundo avaliação da dependência do álcool entre o grupo dos homens e o das mulheres, 33,4% e 31,7%, respectivamente. A idade apresentou significância estatística, sendo o grupo etário entre 30 e 49 anos, o grupo com maior prevalência (33,1%). Se observou um nível alto de dependência de álcool em 32,2% da população estudada, assim, é possível verificar que mais de um terço da população estudada faz uso frequente de álcool. Conclusão: A partir dos dados obtidos com a realização deste estudo, espera-se que seja possível contribuir para o desenvolvimento de políticas e do cuidado com os usuários de substâncias psicoativas.Descritores: Abuso de Álcool. Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool. Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias. Usuários de Drogas.
A ementa de fisiologia, geralmente correspondente ao oitavo ano do Ensino Fundamental é extremamente desafiadora, especialmente nos tópicos sobre o sistema endócrino, o qual estuda a composição hormonal em certos organismos. Para esses estudantes, o tema em questão pode ser demasiadamente abstrato, tendo em vista que é necessário a compreensão de diversos outros para que haja uma efetiva compreensão dos mecanismos fisiológicos. Deste modo, o objetivo deste trabalho é pontuar uma estratégia didática que pode ser utilizada em escolas de zona rural, contextualizando os conhecimentos científicos à realidade dos estudantes da Educação no Campo. Nesse sentido, acreditamos que práticas como essas podem contribuir positivamente para um ensino e aprendizado significativo, concorrendo para a alfabetização científica, tanto por parte dos estudantes, quanto dos próprios produtores, além de beneficiar por meio do conhecimento científico, uma comunidade inserida nos saberes da Educação no Campo.
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