Diversos fatores causam flutuação da flora vaginal e podem favorecer infecções por patógenos como Gardnerella vaginalis, Candida sp., Trichomonas vaginalis e Neisseria gonorrhoeae. Objetivo: Determinar a prevalência de patógenos vaginais e fatores de risco associados as infecções em mulheres de Marabá-PA, entre fevereiro e março de 2020. Casuística e métodos: Estudo transversal com amostragem de 150 mulheres. As amostras foram analisadas por exame à fresco, bacterioscopia, cultura de fungos e prova do tubo germinativo. Para a análise estatística utilizou-se o Teste G e teste de Qui-Quadrado (X²), considerando significativo p<0,05. Resultados: A prevalência de patógenos vaginais foi 28,0%. O patógeno mais prevalente foi G. vaginalis (50,0%), seguido de Candida sp. (35,6%), e N. gonorrhoeae (7,1%). Dentre os fatores de riscos, a diabetes apresentou significância estatística de p=0,0062 para Candida não-albicans. Conclusão: No município de Marabá, foi encontrada alta prevalência de patógenos vaginais. Dentre os fatores de risco influenciadores no surgimento de vaginites, foi encontrado neste estudo, correlação significativa para diabetes mellitus e candidíase vulvovaginal. É muito importante a detecção precoce das infecções cérvico-vaginais, devido suas manifestações clínicas e prováveis complicações decorrentes delas, pois conhecer este perfil epidemiológico pode auxiliar a gestão e centros de saúde a desenvolver estratégias direcionadas a esse público-alvo.
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