ResumoApresentamos um estudo sobre o fenômeno da monotongação dos ditongos decrescentes [aگ ,eگ ,oگ ,uگ ] em sílabas abertas e fechadas na fala dos florianopolitanos com base nas entrevistas do banco de dados do VARSUL. Baseados na Fonologia de Uso e na Teoria de Exemplares, analisamos quantitativamente as ocorrências de monotongação, com o objetivo de verificar os efeitos da frequência de uso no fenômeno. Os nossos resultados apontam para dois efeitos da frequência de ocorrência: i) de processamento, resultando no apagamento da semivogal em palavras muito frequentes, até em alguns contextos desfavoráveis; ii) de armazenamento, que age em formas gramaticais irregulares com alta frequência no sentido de preservação do ditongo. Os fatores linguísticos, tais como tonicidade, extensão do vocábulo, estão atrelados ao fator palavra, corroborando um dos princípios da Fonologia de Uso, que dá à palavra o status de lócus da análise. Palavras-chaveMonotongação, Fonologia de uso, Frequência de ocorrência, Exemplares
Os conteúdos deste periódico de acesso aberto estão licenciados sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição-UsoNãoComercial-ObrasDerivadasProibidas 3.0 Unported. A palavra como lócus de análise da variação fonético-fonológica The word as a locus for the analysis of phonetic-phonological variation
Neste artigo, discutimos as implicações do aprendizado da cultura no ensino da Língua Inglesa como Língua Adicional. Assim, trazemos conceitos referentes ao termo cultura para defender a ideia de que desenvolver uma língua adicional não significa apenas adquirir vocabulário e gramática. É necessário também desenvolver competências interculturais, para entender as normas que regulam a interação social da língua estudada. Não obstante, este artigo traz também os conceitos da estratificação da Linguística Sistêmico-Funcional (LSF), que discutem a noção de contextos. Essa noção é fundamental, pois as escolhas linguísticas realizadas por cada usuário da língua são associadas a esses contextos.PALAVRAS-CHAVE: LSF. Cultura. Contextos. Língua Adicional. Língua Inglesa. ABSTRACTIn this article, we discuss the implications of learning culture in the teaching of English as an Additional Language. Thus, we bring concepts related to the culture term in order to defend the idea that developing an additional language does not just mean acquiring vocabulary and grammar. It is also necessary to develop intercultural skills to understand the rules that govern the social interaction of the language under investigation. Nevertheless, this article also brings the concepts of stratification of Systemic Functional Linguistics (SFL), which discusses the notion of contexts. This notion is fundamental because linguistic choices, made by each user of the language, are associated with these contexts.KEYWORDS: SFL. Culture. Context. Additional Language. English Language.
Este trabalho tem como objeto de estudo os róticos no falar tocantinense, a partir de dados de dois falantes da cidade de Porto Nacional. Tem como enfoque o estudo acústico as realizações do r forte em posição intervocálica e em início de palavra e do r fraco intervocálico. Os objetivos da pesquisa são averiguar como são produzidos os róticos nesses contextos na referida cidade e, em consequência, contribuir para a descrição das variedades do Português Brasileiro e trazer dados para a discussão do status fonológico dos róticos. Coletamos dados de dois informantes, um masculino e outro feminino, com nível superior em curso, a partir da leitura de frases e de uma entrevista semi-dirigida. Como aporte teórico, pautamo-nos na Teoria dos Exemplares para explicar como se dá a variação da produção dos róticos. As análises mostraram variação na produção tanto do r fraco quanto do r forte: para o r fraco encontramos pronúncias de tepe e tepe aproximante alveolar, com maior incidência de aproximantes nos dados de fala espontânea; para o r forte, encontramos formas velares e glotais, com predomínio das últimas. Encontramos também gradiência na produção, o que evidencia que os fenômenos não são categóricos. Em termos de Teoria de Exemplares, concluímos que as formas variantes estão disponíveis nas representações dos falantes investigados, com variantes centrais para cada contexto fonológico: a glotal para o r forte e o tepe para o r fraco.
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