Estudos sobre a inteligência no Transtorno do Espectro Autista (TEA) têm sido alvo de pesquisas cujo foco é identificar a capacidade intelectual destes sujeitos. Literaturas recentes evidenciam melhor desempenho em testes não verbais de inteligência, especialmente os que avaliam inteligência fluida, o que justifica o uso de instrumentos que meçam a capacidade analógica e o pensamento abstrato, como o teste não verbal R-2. Na presente pesquisa, avaliaram-se 7 crianças com diagnóstico de autismo, 6 meninos e 1 menina, todos verbais, classificados entre baixo a médio nível de suporte, na faixa etária a qual se propõe o uso deste instrumento neuropsicológico e triados em clínicas privadas e em Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Juventude (Caps I) de Belém/PA. A metodologia utilizada pautou-se em estudo exploratório com estatística descritiva, através da investigação quantitativa em amostra por conveniência, para a aplicação do teste e reteste do instrumento R-2, com intervalo mínimo de 1 semana entre a apresentação das 30 figuras. Os resultados apontaram para um melhor desempenho cognitivo de autistas no uso de testes não-verbais em detrimento dos verbais, considerando as habilidades visuoespaciais e de raciocínio observados nas respostas ao R-2, com desempenho cognitivo similar aos da amostra normativa.
A Atenção Básica constitui-se como o primeiro nível de atuação do SUS e é caracterizada por sua dinâmica multidisciplinar, visando oferecer serviços de prevenção e promoção de saúde, seguindo os princípios de integralidade e universalidade. O presente trabalho é um relato de experiência com o objetivo de descrever a participação de uma estudante do curso de Psicologia da Universidade Federal do Pará no projeto de extensão Multicampi, relatando os cenários desafiadores para a atuação de psicólogos dentro de uma Unidade Básica de Saúde e sua integração com o território e em equipes multiprofissionais. Dessa forma, foi verificada relevância no fortalecimento de vínculo entre profissionais e comunidade, na interdisciplinaridade, na coleta de informações para elaboração de ações educativas, na influência dos aspectos culturais na intervenção, a necessidade do desenvolvimento de uma perspectiva mais coletiva da psicologia nesse espaço e de se manter e construir espaços de acolhimento.
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