Métodos: Estudo documental, retrospectivo, de abordagem quantitativa. A amostra consiste em 24 pacientes internados durante o período entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019. Resultados: Durante o período do estudo, 1,2% dos pacientes internados na UTI submetidos a inserção de Cateter Venoso Central evoluíram com Infecção de Corrente Sanguínea Relacionada a Cateter Venoso Central. A média de idade foi 67,9 anos, e 54,2% dos pacientes eram do sexo masculino. Em relação aos cateteres, 91,7% eram duplo-lúmen, e 41,7% foram inseridos em veia jugular interna. O setor com maior número de punções foi a UTI (62,5%), e o tempo de permanência médio dos cateteres foi de 11,5 dias. Quanto ao desfecho clínico, 37,5% pacientes evoluíram a óbito relacionado à sepse, 33,3% evoluíram a óbito não relacionado à sepse, 25,0% receberam alta para unidade de internação, e 4,2% evoluiu a óbito causado pela sepse. Considerações finais: Observouse uma amostra pequena e heterogênea. Contudo identificam-se diversas fragilidades e amplas possibilidades de intervenções, ressaltando entre elas, a necessidade iminente de atuação preventiva e a indispensável adesão ao bundles, que contempla medidas centradas na vigilância infecciosa.