O texto produz reflexões e elenca perspectivas para a educação museal no que se refere à dimensão das pesquisas. O atendimento ao público atribuiu à educação museal uma dimensão unicamente prática, e demais aspectos acabaram secundarizados. A partir dos anos 1980, predominantemente, observa-se um crescimento nas pesquisas neste campo. Alguns desafios históricos vêm sendo superados e aqui se destacam a criação de programas de pós-graduação e outros grupos de pesquisas em universidades e museus que vem acolhendo interessados no estudo de temas que atravessam o campo museal. Leva em consideração um recente conjunto normativo que organizou e consolidou o lugar da educação e da pesquisa nos museus. Tradicionalmente nos museus a pesquisa se direcionou à investigação sobre acervos, coleções ou personagens. Mais recentemente uma vertente que vem se afirmando são os estudos de públicos sob os mais diversos matizes. As reflexões aqui reunidas consideram que a pesquisa em educação museal precisa responder a um duplo desafio: atender a demandas de pesquisas relacionadas à necessidade de avanço teórico-conceitual; e, adensar investigações que realimentem as práticas educativas nos museus. Em diálogo com a literatura e a partir de uma abordagem qualitativa, o artigo apresenta desafios ainda existentes nos museus. Embora com diferentes embates, sob a perspectiva do fortalecimento de políticas publicas de cultura, o texto debate os avanços legais, em especial a partir da dimensão participativa das redes de educadores e outras entidades representativas do campo, bem como as perspectivas abertas por elementos que indicariam caminhos promissores para a pesquisa no campo museal.
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