The scope of this article is to discuss the perception of health workers in relation to the disposal of drugs and analyze how this practice occurs in family health units in a city in the state of Bahia. It involved a qualitative and exploratory study together with nurses, nursing assistants, community health workers and pharmacists of Pharmaceutical Care and Health Surveillance. Semi-structured interviews were conducted with systematic observation and use of previously-drafted scripts and the content analysis method was used for data analysis. The results showed poor understanding regarding proper disposal among the workers, dissonant practices in the implementation of the regulations and a lack of communication between health surveillance and other health services. The creation of effective strategies must involve the whole process from management to the prescription and use of drugs and requires further political, economic and social participation.
O presente artigo apresenta uma discussão comparada entre as políticas de Assistência Estudantil em 11 Universidades Públicas, estaduais e federais, a partir da trajetória do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), das intervenções e participação do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (FONAPRACE), na qual, as abordagens das políticas são pautadas no resgate da cidadania e do direito social, e não apenas no caráter assistencialista. No estudo, adotam-se metodologias qualitativas e estudo de caso como mecanismos da interpretação do fenômeno pesquisado. Observa-se que as Universidades pesquisas procuram implantar políticas de Assistência Estudantil em uma visão ampla de atendimento das necessidades dos seus alunos adotando um elenco de tipologias de bolsas como: moradia, alimentação, saúde, lazer, cultura, educação, entre outros, e de forma integrada.
O envelhecimento é caracterizado por um conjunto de alterações funcionais e bioquímicas progressivas que dificultam a rotina do idoso. Por isso, muitas vezes faz-se necessário um cuidador, cujo caráter constante do trabalho gera sobrecarga, podendo acarretar sintomas psiquiátricos e somáticos. Este estudo teve como objetivo analisar o perfil e a sobrecarga de cuidadores de idosos. Utilizou-se para avaliação de cem cuidadores, o questionário de identificação e a Escala de Zarit Burden Interview. Os cuidadores eram em sua maioria do gênero feminino, com média de idade de 44,9 anos, que cuidam e residem com o idoso diariamente. A sobrecarga moderada foi a mais relatada, a maior dependência do idoso correlaciona-se com a maior sobrecarga. Conclui-se com o presente estudo que a maioria dos idosos são do gênero feminino, com IMC acima do esperado, viúvas, não acamadas, com afecções motoras e cognitivas; e os cuidadores em maioria mulheres, familiares, com IMC acima do esperado, casadas, sem curso de capacitação ou auxílio, com grau moderado de sobrecarga. É imprescindível elaborar estratégias para melhorar a qualidade de vida dos cuidadores, contribuindo assim para benefícios do cuidador e do idoso assistido.
O presente texto visa abordar o atual cenário universitário brasileiro a partir da conjuntura do sistema de cotas. Para tal, foram utilizados os estudos de Ferraro (2011) e Carvalho e Rezende (2012), de forma a englobar a trajetória do aluno cotista desde a educação básica, destacando a trajetória escolar dos meninos negros. Em seguida, discute-se como se dão os posicionamentos acerca da política de cotas no seio das discussões acadêmicas e de que forma a política de ação afirmativa aqui abordada se relaciona com o conceito de equidade, tal como elaborado por López (2005). A partir do conceito de equidade, faz-se um rápido histórico da introdução do sistema de cotas na universidade brasileira, enfatizando as ações isoladas de algumas universidades até a aprovação da Lei nº 12.711, que trata da política nacional de cotas. Para finalizar, discute-se a mudança ocorrida no público universitário a partir da instauração do sistema de cotas e as transformações na assistência estudantil, tanto em termos de recursos quanto no que tange a uma proposta que não mais se resume ao auxílio econômico, estando voltada para a inclusão pedagógica e social do aluno na universidade pública brasileira. Ressalta-se que o objetivo central deste artigo é, a partir de pesquisa bibliográfica, estabelecer uma relação entre os vários gargalos pelos quais passam os alunos negros e pobres até o ensino superior e a necessidade da adoção das cotas como uma forma de lidar com tais obstáculos. Palavras-chave: Sistema de cotas. Inclusão pedagógica e social. Assistência estudantil. Gestão universitária.
Objetivo: Identificar aspectos associados à vulnerabilidade de estudantes de Medicina, relacionada ao conhecimento sobre a tuberculose. Metodologia: Estudo transversal, realizado em 2017, com estudantes do primeiro ao terceiro ano de Medicina. Para a análise dos dados utilizou-se tabelas de contingência, com aplicação do odds ratio e intervalo de confiança de 95%, e teste qui-quadrado ou Exato de Fisher, considerando p≤0,05. Resultados: Participaram 182 estudantes, com predomínio de mulheres (63,2%), faixa etária 21-25 anos (56,6%), matriculados no ciclo básico (61,0%). Os sinais e sintomas mais referidos foram tosse (91,2%), febre (42,3%) e hemoptise (34,1%); a principal causa da doença foi Bacilo de Koch/Mycobacterium tuberculosis (53,8%); o meio de transmissão foi a via respiratória (63,7%) e o meio de prevenção foi evitar contato com a pessoa doente (35,2%). A maioria dos estudantes referiu que a doença tem tratamento (91,8%) e cura (85,2%); o tratamento é realizado por antibioticoterapia (38,5%) e medicação (31,9%). Conclusão: Os estudantes de medicina apresentaram vulnerabilidade relacionada ao conhecimento sobre a doença, o que permite o identificar a existência de lacunas no processo de formação.
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