Resumo: O presente estudo visa analisar através de teorizações como o psicólogo do NASF atua, no processo de educação em saúde, diante da sexualidade na adolescência. Sabe-se que o NASF é um espaço relevante para concretização de intervenções profundas no âmbito psicossocial. Além disso, é imperativo pensar na relevância do trabalho com o público adolescente, visto que esta fase da vida demanda um olhar diferenciado, a adolescência é um fenômeno relativamente novo do ponto de vista científico e empírico, sendo considerada uma fase de alterações relevantes e que repercute em vários âmbitos. Também é primal pensar no processo de Educação em Saúde como lócus central na lida com esses sujeitos tendo em vista sua pertinência como método de atuação, ou seja, mediante intervenções grupais que facilitam o processo de mediação frente ao foco desse tipo de atuação. Nesse sentido, a intervenção psicológica, partindo desses princípios, revela-se fundamental na medida em que gera mudança nos sujeitos e consequentemente espaço para atitudes mais calcadas na realidade vivida por eles e, portanto, mais conscientes. Palavras-Chave: Psicólogo, Educação em saúde, Sexualidade. Abstract: The present study aims at analyzing through theories how the psychologist acts in the process of health education, in the face of sexuality in adolescence. It is known that the NASF is a relevant space for the implementation of deep interventions in the psychosocial minority. In addition, it is imperative to think about the relevance of the work with the public, given this phase of life, adolescence and a relatively new phenomenon from a scientific and empirical point of view, and a relevant development phase has repercussions in several areas. It is also essential to think about the process of health education as a central locus in dealing with these subjects in view of their relevance as a method of action, that is, through group interventions that facilitate the process of mediation in the face of this type of update. In this sense, a partial, directive psychological intervention reveals, fundamentally as it generates, changes in the subjects and consequently space for attitudes more based on the reality lived by them and, therefore, more conscious.
Resumo O presente relato apresenta a atividade 'bingão da saúde' como proposta diferenciada de gestão participativa e cuidado, em uma unidade de saúde, no contexto da Estratégia de Saúde da Família. A experiência é articulada com os pressupostos da política de humanização e da educação popular em saúde, com foco na democratização e na descentralização da gestão e cuidado, reconhecendo os usuários-cidadãos e os sujeitos-trabalhadores como atores de práticas coletivas no âmbito comunitário. É valorizada a cooperação e a disposição coletiva que permitem partilhar saberes e práticas de saúde. Através do jogo denominado 'bingo', são destacados temas, fala, pensamentos e interações como meio comum de expressões e significações comunitárias para os momentos da unidade de saúde. Esse processo vem permitindo o fortalecimento do vínculo profissional-usuário e a troca de saberes para a gestão em saúde em seus conselhos locais. Palavras-chave saúde da família; educação em saúde; participação comunitária.Abstract This report presents the 'big health bingo' activity as a differentiated proposal for participatory management and care, at a health care unit, in the context of the Family Health Strategy. The experience is combined with the assumptions of the humanization and popular health education policy, focusing on the democratization and decentralization of management and care, recognizing the citizen-users and subjectemployees as agents of collective practices within the Community. Value is given to cooperation and collective willingness, which allow the sharing of knowledge and health practices. By means of the game called 'bingo,' themes, speeches, thoughts, and interactions are highlighted as a common means of community expression and meanings about the moments of health unit. This process has allowed the strengthening of the professional-user bond and the exchange of knowledge on health management in their local councils.
Duas concepções teóricas são centrais na discussão sobre a deficiência auditiva e a surdez: a orgânico-biológica e a socioantropológica. Elas são fundamentalmente distintas na definição de uma hipotética fronteira da normalidade e no entendimento dos surdos como uma minoria linguística. O objetivo deste trabalho foi o de identificar como essas concepções se expressaram nas políticas de saúde voltadas às pessoas com deficiência auditiva/surdez no Sistema Único de Saúde (SUS). Foi realizada um pesquisa documental com foco nas políticas de saúde voltadas à deficiência auditiva/surdez de 1990 a 2019. Os documentos (n = 185) foram identificados na Biblioteca Virtual em Saúde e no Sistema de Legislação da Saúde. Desses, foram selecionados 11 que versavam sobre normativas de implementação tecnológica ou ação prática na assistência com foco na deficiência auditiva/surdez, os demais tinham caráter fundamentalmente pontual. Os resultados evidenciam que todas as políticas analisadas foram pautadas na concepção orgânico-biológica, pois nenhuma referência às particularidades linguísticas e culturais do surdo foi identificada. Essa lógica pode contribuir para dificultar o acesso dessa população ao sistema de saúde, especialmente ao aumentar a barreira comunicacional. Para que de fato se cumpram os princípios doutrinários do SUS é central que as políticas de saúde incorporem os aspectos socioculturais, refletindo em suas formulações o surdo como um cidadão que apreende o mundo pelas vivências e experiências prioritariamente visuais, no qual a língua de sinais é elemento central.
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