Objetivo: Analisar a centralidade na estrutura das representações sociais elaboradas por trabalhadoras sexuais sobre satisfação sexual. Método: Estudo qualitativo, fundamentado na abordagem estrutural da Teoria das Representações Sociais. Realizado com 69 prostitutas da região do Alto Sertão Produtivo Baiano. Utilizou-se um roteiro para aplicação do Teste de Associação Livre de Palavras e Entrevista em Profundidade, cujas respostas foram analisadas com o auxílio dos softwares EVOC e IRAMUTEQ. Resultados: A centralidade representacional das trabalhadoras sexuais sobre satisfação sexual está estruturada nos termos dinheiro e satisfação, esse último como sinônimo de prazer. Tais termos revelaram três dimensões representacionais transversais: autoestima, ato sexual e financeira. Assim, as representações sociais sobre satisfação sexual estiveram centradas na satisfação financeira e sexual. Conclusão: As representações permitem sugerir que enfermeiras repensem suas práticas de cuidado dispensadas às trabalhadoras sexuais, para além da prevenção de agravos, focando nos aspectos subjetivos da sexualidade, que é uma necessidade humana básica.
<p>Objetivo: refletir teórica e criticamente o cenário da situação de saúde de pessoas LGBTI+ frente ao Covid-19 em contexto de pandemia no Brasil. Método: Estudo teórico e reflexivo estruturado a partir do arcabouço teórico e analítico de gênero e dos achados empíricos sobre a pandemia do novo Coronavírus, causadora da Covid-19. Realizou-se a decomposição não estruturada dos achados publicados na mídia digital e nas bases de dados científicos sobra a Covid-19, bem como a interseção com a saúde de pessoas LGBTI+, especialmente no Brasil. Resultados: Há repercussões negativas geradas pela Covid-19 à saúde de pessoas LGBTI+ que são intensificadas por ações biopolíticas determinantes de exposição humana à vulnerabilidade, negação de direitos, discriminação, violências e iniquidades, que potencializam a degradação da saúde e a condição humana. Conclusão: O surgimento da Covid-19 precipita e intensifica as vulnerabilidades e iniquidades em saúde de pessoas LGBTI+, conduzindo-as à marginalização e ao risco expressivo à vida.</p><p>Descritores: Pandemias. Infecções por Coronavírus. Minorias Sexuais e de Gênero. Gênero. Diversidade de Gênero.</p>
Objetivou-se analisar a correlação entre os marcadores de vulnerabilidade social com o uso do preservativo entre trabalhadoras sexuais. Estudo quantitativo, inferencial e de corte transversal realizado com 138 mulheres no sertão produtivo da Bahia, em abril de 2017. Foi utilizado o software SPSS, versão 22.0, para a realização dos testes estatísticos r de correlação, p de Pearson e Teste-t student; adotou-se o nível de significância de 5%. O teste r apontou correlação do uso de preservativo entre as mulheres com idade, cor autodeclarada e o tempo de serviço. No teste p de Pearson, a idade relacionada ao uso do preservativo, o resultado foi negativo, o Teste-t resultou em duas amostras r e p com variâncias equivalentes. As três correlações estabelecidas entre os marcadores de vulnerabilidade social e o uso de preservativo pelas trabalhadoras sexuais são significantes; ressalta-se que o nível de escolaridade não influenciou na adesão ao uso do preservativo.
Objetivo: descrever a produção do cuidado em Enfermagem à saúde de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Pessoas Trans Queers Intersexos, Assexuais e outras identidades sexuais e de gênero, a partir das reflexões acerca do trabalho da enfermeira. Método: Estudo qualitativo, realizado com 18 enfermeiras que atuavam na Atenção Primária à Saúde em um município da Bahia, Brasil entre o ano de 2018. Realizou-se entrevista individual em profundidade, analisadas pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: O cenário da produção do cuidado de enfermagem a partir do trabalho da enfermeira na Atenção Primária direcionado à população LGBTQIA+ esteve permeado por fragilidades no reconhecimento desta população no território de atuação, no atendimento clínico empregado na consulta de Enfermagem e no reconhecimento das vulnerabilidades e necessidades de saúde da população LGBTQIA+. Conclusão: Há fragilidades, barreiras e dificuldades na produção do cuidado à saúde da população LGBTQIA+ que envolvem dimensões distintas que perpassam pela formação acadêmica, profissional, estrutural, administrativa/institucional e da gestão do cuidado e atenção à saúde no contexto da Atenção Primária. Este cenário é provocador da manutenção de desigualdades e iniquidades em saúde que necessitam ser superados. Descritores: Análise de Gênero na Saúde. Diversidade de Gênero. Minorias Sexuais e de Gênero. Enfermagem. Atenção Primária à Saúde.
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