Ações antrópicas têm provocado alterações no uso e cobertura da terra, que muitas das vezes, são difíceis de ser estimadas. Essas alterações podem ser reconhecidas e mitigadas através de dados espaço-temporais que possibilitam perceber alterações na paisagem, como subsídio, para o controle do uso e cobertura da terra. Este trabalho apresenta uma análise espaço temporal detalhada da dinâmica do uso e cobertura da terra, na sub-bacia hidrográfica do rio Itacaiúnas, localizada na região Amazônica, Sudeste Paraense, entre os anos de 2004, 2010, 2012 e 2014. Para tanto, foram utilizados dados digitais do Topodata e classificação do projeto “terraclass” de satélites Lansat-5 e 8, assim como, ferramentas de sensoriamento remoto para calcular e mapear as classes de uso e a cobertura da terra, dentro da unidade da sub-bacia. Os resultados mostraram que durante o período estudado, as classes de uso e cobertura da terra passaram por uma grande variação, com a substituição progressiva de florestas por áreas com pastagem, mineração, e áreas urbanas. Junto com o rápido crescimento destas classes, a paisagem da vegetação nativa foi sendo substituída por uma paisagem antropizada, de caráter heterogênea e fragmentada, como mostraram as variações de porcentagem das classes de uso e cobertura da terra.

Os recursos naturais na Amazônia vêm sendo explorados de diversas formas durante anos, este bioma sofre ocupações constantes e intenso uso do solo por diversas culturas. Por consequência, o uso de fogos está ligado diretamente ao avanço da exploração do bioma amazônico. Diante desse cenário, numa tentativa de compreender a correlação da dinâmica dos focos de queimadas e o desflorestamento no sudeste do estado do Pará, este trabalho pretende identificar o comportamento do processo de uso e ocupação do solo, entre os anos de 2015 e 2020 na microrregião de Tucuruí. Para elaboração dos mapas foi coletado dados do BDQUEIMADAS, INPE, PRODES, IBGE, DNIT, SICAR e INCRA. Os arquivos shapefile foram adquiridos em seguida re-projetados para SIRGAS 2000, analisando uma série temporal de 6 anos, estimados as intensidades pela ferramenta KERNEL no software ArcGis 10. Os resultados indicam que o acúmulo de números de focos de calor (n: 7.176) e desflorestamento 1.308,19 Km², sendo que o ano de 2015, 2016 e 2017 apresentam os valores mais significativos, dentre as regiões estudada, duas se destacaram Novo Repartimento e Itupiranga com mais de ±79% e 86%. Desse modo, destaca-se o uso das geotecnologias para a identificação e o monitoramento de áreas afetadas pelo uso intensivo do fogo e desflorestamento. Sendo perceptível que há uma relação entre os doisaspectos, geralmente, ocorrem de modo conjunto, primeiro a derrubada e posteriormente a queima.PALAVRAS-CHAVE: Recursos Naturais, Dinâmica, Ferramenta de Kernel.

O complexo Hospitalar de Tucuruí compreende três departamentos de saúde municipal, que dispões de dois locais para o armazenamento temporário de Resíduos de Serviço de Saúde (RSS), no entanto estes locais apresentam condições impróprias. A finalidade deste artigo de perícia ambiental será assessora o adequado manejo dos RSS, além de auxiliar na redução dos riscos de inerentes a saúde e segurança dos trabalhadores. É necessário destacar que os RSS são divididos em 5 classe que são A, B, C, D e E, para facilitar seu gerenciamento. Torna-se perceptível que os profissionais responsáveis pelo gerenciamento dos RSS do complexo de Tucuruí desconhecem as normas de biossegurança, bem como os riscos de saúde é segurança ambiental. foi executado um estudo pericial, além de pesquisa bibliográfica, para constatar os riscos associados ao descarte temporário. A Avaliação de Impacto Ambiental teve grande importância para a mensuração por meio técnico dos impactos ambientais inerentes ao Complexo de Tucuruí. Por fim pode se contatar que há grandes riscos de contaminação ambiental, sugerindo-se adequação imediata, construção de abrigos planejados e contratação de empresa qualificada para realizar este serviço.