La borrachera y sus pre-textos. El beber indígena en la literatura jesuítica sobre Chaco del siglo XVIII.The drunkenness and its pretexts. The indigenous act of drinking in Jesuit literature about Chaco of the eighteenth century. Carlos D. Paz *Resumen: A pesar de las múltiples y constantes referencias que los misioneros jesuitas hicieron sobre las borracheras, como un problema no sólo de índole moral

A produção escrita desenvolvida pelos membros da Companhia de Jesus ao longo da experiência reducional na América espanhola adquiriu novo fôlego de análise quando os estudiosos compreenderam que esses registros compunham a interseção entre as subjetividades dos seus autores e as demandas formais que a hierarquia da Ordem impunha aos missionários. Por isso, são frequentes os registros que contêm descrições detalhadas de cerimônias, práticas xamânicas, relatos sobre a mitologia e de outros aspectos relativos ao conhecimento prático indígena, que se situam entre a obrigação de registrar e o interesse do jesuíta. Neste artigo, pretendemos demonstrar que a presença, a atuação e os saberes dos índios também provocaram perturbações nesses registros, gerando o que chamamos de uma escrita afetada: a expressão discreta, já que não é proveniente de um esforço de convencimento por parte do narrador, do resultado da ponderação do missionário ou da influência direta ou indireta que os nativos exerceram a partir do contato e convívio reducional.

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La barbarie fue una importante figura en la retórica misional jesuítica, desde ella se construyó la imagen de un buen salvaje “domesticado” que moraba en las fronteras y en espacios reduccionales, que pueden ser concebidos como civitas. El objetivo de este trabajo es realizar un aporte al conocimiento de la historiografía jesuítica, del siglo XVIII, ponderando la figura de la barbarie que se hace presente en la literatura ignaciana, centrados en la lectura de dos obras La Descripción Chorographica del Gran Chaco Gualamba [1733] de Pedro Lozano, SJ y la Historia de los Abipones [1783] de Martín Dobrizhoffer, SJ; partiendo de la base que estos dos escritos marcan un jalón dentro de la literatura jesuítica.

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